terça-feira, dezembro 23, 2008

terça-feira, dezembro 16, 2008

Alguém já viu o filme 13º Guerreiro? Sim? Não?

Enfim, acho que assim como Pequenos Espiões, esse é mais um filme negro na lista de atuações do Antonio Bandeiras. Nada de mais mesmo. Digamos que é tão interessante quanto Alien vs Predador 2, só que com uma temática Pacto dos Lobos.

Tá. Mas tem algo bem interessante nele. Claro, no começo do filme, onde ele ainda poderia ser bom - o Aprendizagem Vicariante, ou seja, quando um organismo aprende um comportamente por meio da observação do comportamento de outro organismo.

No filme, Ahmad (Antonio bandeiras) viajou por muito tempo com poderosos guerreiros Vikins. Nessa longa viagem, o cidadão árabe aprende a lingua dos Vikins apenas observando as conversas dele. Outro ponto que pode ser observado é a repentina habilidade que ele desenvolve com a espada, ao observar guerreiros treinando. Claro, mas esse ponto não fica totalmente claro uma vez que ele poderia ter aprendido isso anteriormente.

Bom, para quem quiser um filminho nada de mais, mas divertido, veja o 13° Guerreiro. Ou não.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Eu nunca fui com a cara do Corinthians. Timinho de M. Sempre achei aquela marra de amor até a morte deles insuportável. Na verdade, penso isso de qualquer amor até a morte para com qualquer time de futebol, incluisive em relação ao Grêmio. Tirando isso, não tenho muitas razões para não gostar do corinthians, além do fato de ser... O corinthians.

Mas!

Isso tem mudado. Tenho muito carinho pelo Grêmio de Mano Menezes. E muito dele existe nesse novo corinthians. Ainda mais se o que eu li hoje se concretizar. Dai sim, vou ter que adimitir que não desgosto, mas até simpatizo com essa M de time.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Foi...

Logo...

Depois...

Da...

Chuva.


O tempo parou. Aquilo que era caos virou sereno. Aquilo que invadia pela janela, decolava folhas, tilintava nas esquadrias de alumínio e decorava o vidro virou vazio. Fizeram-se dos poucos movimentos apenas gotas escorregando pelas rachaduras da cidade e molhando o chão. Os pedestres timidamente repovoavam as ruas desfilando com suas roupas marcadas de vento e água.

Daqui dessa sala, protegido do mundo, vimos o mundo do caos ser afogado, e escutamos somente a chuva. Foi logo depois da chuva que eu soube que o caos está no mundo que gira, chacoalha, treme, fere e maltrata sem que saibamos. Foi depois da chuva que eu vi que o caos das motos, buzinas, construções e gritos não é mais bonito que o plácido caos da chuva.

E foi logo depois da chuva que eu desejei seu caos.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Foi um pouco antes de sair do trabalho que ele recebeu uma estranha ligação que somente mais tarde veio a entender:

- Hospital Moinhos de Vento, Marketing, Lourenço.

Do outro lado da linha silêncio.

- Hospital Moinhos de Vento, Marketing, Lourenço.

A outra pessoa desligou.

Bom, enganos acontecem.

Levantou da cadeira e foi para casa.

Chega em casa. O tempo volta. Liga para o trabalho pois notou que esquecera sua agenda. Alguém atende:

- Hospital Moinhos de Vento, Marketing, Lourenço.



Um história ciclica como as antigas piadas contadas. Aparentemente interessante, mas não contém nenhum porquê de ser escrita.

terça-feira, novembro 11, 2008

Sonhei que me perdia em um grande pomar. Sonhei que andava pelos longos e escuros corredores de maçãs sem saber para onde ir. Andei e zanzei sem ver nada nem ninguém. Era noite. Não. Final de um dia nublado. Tinha um ar parado. O chão era uma mescla de terra e tufos de grama, mas, como em qualquer sonho que se preze, eu não sentia meus pés no chão. Na verdade, não sentia nada. Apenas aquela agonia. Aquela sensação de desamparo.

Foi quando avistei no final de um corredor um gigante caldeirão. Logo em seguida eu já estava ao lado do caldeirão. Meu primo aparecia do meu lado. Eis que surgiu uma grande e feia bruxa com a clara intenção de fazer sopa de garotinhos assustados. Eu corri. Não sei do meu primo. E mesmo correndo, assustado e querendo minha mãe, eu não sentia meus pés no chão.

Eu tinha apenas 5 anos e o que eu me lembro mais nítido desse sonho foi daquilo que eu não tive.

segunda-feira, novembro 10, 2008

É, amiguinho, não é para buscar sanidade quando o mundo é insano. A pessoa se esforça para se ajustar a essa insanidade e fazer das tripas um coração, mal e parcamente, como um gato sob a pata.

Esses dias vi no discovery channel um programa sobre animais venenosos e alguns artifícios de ataque e defesa. Na ocasião uma anta havia ingerido uma planta venenosa. A anta, apesar de não saber que a planta era venenosa, sabia que a morte estava próxima. O veneno no seu estômago causava fortes dores. A anta acabou comendo barro do açude que estava, pois sabia - ou sentia - que o barro, rico em basalto, neutralizaria o veneno. Então, lá estava a anta comendo barro para sobreviver.

Isso faz a gente ver que as vezes a fim de sobreviver todos somos umas antas...

terça-feira, novembro 04, 2008

Quando eu era pequeno, do tipo que vai ao parquinho, que corre atrás de pombos, que quer ter um cachorro, que acha que todas as datas festivas são para ganhar presentes, verão é eterno e o tempo não passa... Quando eu era pequeno eu aprendi que na vida existe o certo e o errado. Que tem coisas que podem e não podem ser feitas. Aprendi que havia um caminho certo. Só que me esqueceram de ensinar que chega uma hora que não existem mais caminhos, mais respostas certas, apenas nossas escolhas. E todas as escolhas inviabilizam outros caminhos. E todos os caminhos criam novas escolhas.

Nós, marinheiros sempre despreparados para as tormentas da vida, seguimos "nessa canoa furada" tentando fazer dessa nossa jornada um caminho para a terra firme.

segunda-feira, outubro 20, 2008

- Alô, Jairo?
- Grande Marquinhos... Como tá, meu veio?
- Oooopa! Tudo tranqüilo, cara! Correndo, né? Mas sempre com tempinho... hehehe
- Normal...
- Pow, cara, to te ligando para saber qual é a de hoje!
- Mas mas! Nada de mais... Tomamo aquela ceva?
- Demoro! Vamos beber a amizade!
- Errr... (tuu. Tuu. tuu.)
- Alô? Alô??? Jairo? Porra...


É, Marquinhos... Ficou chato, cara. O Jairo não entendeu. Tem que cuidar essas coisas ai. Não pode deixar margem pra esse tipo de sacanagem. Na próxima vez, coloca uma crase nesse "beber a amizade"... O Jairo, malicioso que é, entendeu diferente.

Gostou da piadinha? Clique aqui!
Achou essa piada infame, cretina e hedionda? Clique aqui!

sexta-feira, outubro 17, 2008

Ela não pára de falar! Fica olhando, esperando, e volta a falar. Ninguém escuta. Só umas gurias na frente. Mas só mesmo. Tem uma guria no canto se matando com uma arma de dedos. Bum! Lá se foram miolos imaginários para a parede. Tô vendo que isso é quase uma sala de espera de dentista. E a consulta termina quando termina a aula.

Ih! Alguém comentou! Meu consultório desapareceu, a guria ressuscitou, a professora me olhou.

Acho que meu silêncio chamou atenção.
Corre e corre, João. Não vá perder o trem. Teu patrão, João, não perdoa, não. Corre, corre, João. Vá deixar de flertar com o céu, pega tua estrela cadente e cai no chão, João. Vai correr, vai pro batente, João. Tua pouca vida não te permite sonhar, não, João. Vai que teu ganha pão não espera, não. Teu pedaço de mundo é pequeno, então, corre, corre, João! Corre que esse é teu quinhão. E no final do dia, não descansa, não te engana, não. Nesse chão, João, tu és só mais um na multidão.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Faço aqui uma ode ao agora.

Penso no que tenho e sei que tenho o que tenho que quero. Sei que tenho o que penso em ter. Penso no que queria e vejo que tudo mudou depois que eu cheguei aonde cheguei. Penso no que poderia ter tido. Penso em todas as estradas que poderia ter percorrido. Todas as chuvas e todos os dias bonitos. Penso em todas as pequenas ruelas e todas as grandes avenidas. Penso nas alamedas dentro de mim.

Penso naqueles passos que não dei. Penso naquelas coisas que quis e não tive. Penso naquilo que fui e, quando era, pensava em ser. Penso no portão que ficava na frente daquele reduto que muito procurei. Penso naquelas árvores que conversei. Penso naquela curva na qual apenas esperei. Penso nas vezes que apenas andei procurando algo que sempre esteve comigo. Penso no ponto em que eu quase recuei. Penso no dia que eu vi diferente. E vendo diferente vi como era. Penso no dia que conheci. Que senti que era alguém diferente.

Estou pensando em tudo que poderia ter sido, não foi, mas me levou a onde estou.

E é pensando nisso tudo que eu estou agora escrevendo sorrindo.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Foi um verão como nenhum outro.

Apesar das mesmas casas, mesmo mar, mesma praia, mesma brisa leste, mesmos chinelos e mesmas bolas de futebol, foi um verão como nenhum outro.

Lembro dos sons, lembro dos cheiros, mas acima de tudo, lembro das expectativas. De olhar da varanda para o mar e pensar só no agora, no hoje. O que fazer agora? Nada de mais. Apenas um garoto pensando que suas pequenas coisas eram as mais importantes do mundo. Mas hoje vejo que eram sim. As mais importantes. Aquela festa. Aqueles amigos. Aquela vida. Aquela importância. Aquela infância.

Foi um verão igual, mas como nenhum outro. Foi o verão das realizações e das despedidas. Foi o verão de 1998. Do Sol irradiante. Das superstições. Das rápidas conversas que mudam a nossa vida. Foi um verão para se lembrar. Para se guardar com carinho. Nos tempos em que tudo era feito a pé. Onde tudo era na rua. Onde tudo era cara-a-cara. Foi o último verão da minha infância. Foi oi melhor verão da minha infância.

Foi um verão como nenhum outro. Foi o meu verão.

segunda-feira, outubro 13, 2008

- Tá.
- Não tinha sido bem assim. Foi o que eu disse antes, mas não foi exatamente isso.
- Como?
- Não, não... Falei na hora o que achei que devia falar. Tinha muita gente em volta, né? Ficava estranho dizer tudo...
- Calma, vou te contar...
- Passa a mostarda?
(risos)
- Então, sabe aquele primeiro carro que passou?
- Não, o vermelho. Foi esse que tava ele.
- Eu sei, eu sei... Tinha sido isso que eu tinha dito. Mas o que eu não falei é que no carro tava a Clara...
- Aham... Bem sério. Quase ninguém viu porque ela tava com a cabeça meio abaixada. Mas eu conheço a guria, e era certamente ela. 100%.
- Também acho... Mas imagina o que o Carlos ia falar disso. Sério, que guria sem noção... E eu era amiga dela. Botava a mão no fogo por ela.
- Ah, mas comigo ela nunca fez isso, sabe? Sempre foi legal e tal.
- Eu não vou dizer nada! Tá louco, Daniel. Vou é ficar bem na minha. Ela sabe o que faz... E outra, com o que rolou depois cedo ou tarde alguém vai saber...
- É... Pior.
- Pode ser... Pode ser...


...


É, amigo... Tudo na vida têm dois lados. Será que a gente não vive as vezes num lado só? É fácil jogar a pedra.

terça-feira, outubro 07, 2008

Um rápido pensamento...

Coisa mais estranha monólogos esquizofrênicos onde, no meio do discurso, o narrador se questiona para dar continuidade. Qual é o objetivo em de repente falar "por que eu digo isso" e continuar com "digo porque"? Além de ficar estranho, coloca uma questão onde não existia antes e coloca em dúvida por explicar essa questão criada.

Bom, tudo isso pq eu escutei a Manuela no Lasier Martins... O que me lembra uma questão que surgiu para mim:

Que raios de eleição é essa??? Bizaarraaaa...

segunda-feira, agosto 25, 2008

Chegou mais uma segunda-feira.
Logo chega terça. Depois quarta.
Ah! A quinta-feira... Quase sexta.
Opa! Sexta chegou!!! Que maravilha!!! O final de semana.
Sábado - que gostinho de tempo parado.
Domingo. O sonho acabou.

Chegou mais uma segunda-feira.
Logo chega terça. Depois quarta.
Ah! A quinta-feira... Quase sexta.
Opa! Sexta chegou!!! Que maravilha!!! O final de semana.
Sábado - que gostinho de tempo parado.
Domingo. O sonho acabou.

Chegou mais uma segunda-feira...

Que coisa... A gente espera e espera por um dia da semana que não existe.

quarta-feira, agosto 13, 2008

Inside the music (uii) - Absyntho

Vamos ver o único hit desta banda que durou 5 anos...


Absyntho - Ursinho Blau Blau

Ai ai ai, ui blau blau (começou bem... Duvidoso.)
Blau blau, blau blau
Ela não me quer
Ai blau blau, blau blau
(bom, primeiro com todo esse ui ui e ai ai, já podemos entender porque a moça em questão não demonstra interesse pelo narrador desta história.)

Ai, meu ursinho blau blau de brinquedo (barba na cara e falando com um ursinho)
Vou contar pra você um segredo (quem sabe tu não conta pra ela?)
Só você mesmo pra me aturar (respondido porque ela não te quer)
Ai, esse meu coração tão vadio
Se amarrou nesse corpo macio (macio??)
Ela quer é me fazer pirar

Ai de mim, ai
Ai blau blau
Blau blau, blau blau
Ela não me quer (acho que nem o blau blau quer)
Ai blau blau
Blau blau

Ai que bom seria se ela se ligasse em mim (tua mãe deve pensar o mesmo)
Esquecer o medo e confessar que está afim (por que será esse medo?)
Ai, ela quase me leva à loucura
Ela tem um sabor de aventura (menina nescau serial)
Todos dizem que ela é demais (digamos que o passado da moça é comprometedor)

Ai de mim, ai (e de mim)
Ai blau blau
Blau blau, blau blau ("blaulio"?)
Ela não me quer (sério?)
Ai blau blau
Blau blau
Ela não me quer

Ai que bom seria se ela se ligasse em mim (yeah!)
Esquecer o medo e confessar que está afim
Ai, meu amigo blau blau de brinquedo (e único, pelo jeito)
Diz pra ela esse nosso segredo (meu deus... (Autoconfiança zero)
Vá dizer, nós precisamos de alguém (nós? Suruba com um ursinho?)

Ai de mim, ai
Ai blau blau
Blau blau, blau blau
Ela não me quer
Ai blau blau
Blau blau
Ela não me quer



Genial! Tem bandas que passam 30 anos juntas e não fazem metade disso. Alguém disse Capital Inicial? Heim? Heim?

Essa música, pra mim, é uma das melhores representantes do que foi o cenário musical brasileiro nos anos 80. A influência norte-americana com os gritinho levemente desafinados ala the cure, as batidas estilo depeche mode, aliados com as letras ingênuas sobre sexualidade fizeram dos anos 80 uma época de liberação sexual silenciosa.

Foi como um filho de 18 anos que sempre viveu sobre a criação repressora dos pais e vai passar um tempo em Londres, Amsterdan ou algum lugar de nome estranho na Nova Zelândia - acaba vendo um mundo absurdamente maior do que ele pensava, e acaba sendo engolido por esse mundo.

Os "creus" de hoje em dia não são coisas que começaram agora, mas nessa mesma época. O que antes era ingênuo e silencioso, foi para o mundo, voltou rebelde e querendo mostrar para os pais que não tem mais aqueles pudores e bloqueios. Dizia "ela quer é me fazer pirar", e voltou dizendo "paula dentro, paula fora".

segunda-feira, agosto 11, 2008

- Não sei, cara... Foi depois disso.
- Mas tu não viu?
- Nada... Tipo, até tinha alguma coisa, mas depois desmanchou, sabe?
- Hmmm. Sei. Acho que agora só semana que vem, né?
- O carinha lá disse que só mês que vêm... Semana que vem vai ser depois da ponte... Tu viu o que eles tão fazendo lá?
- Onde?
- Depois da ponte.
- Passei na frente, mas não entendi nada. O que era aquilo?
- Também não entendi direito, mas deu pra ver que vai ficar beeeem diferente. E bem maior!
- Ai sim vai ficar legal! Mas será que vai ser deles mesmo?
- Olha, o... (chiado) ... quanto dos outros.
- Aham... Mais just... (chiado).

(...)

- Carlos? Tá ai?
- Sim sim! Agora tô te escutando... Quem eram esses??
- Sei lá. Deve ter sido linha cruzada...
- Estranho...
- Mas enfim, tava te falando sobre ontem...
- Ah é! Tu fez aquil... (chiado)


E assim acabou uma linha cruzada.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Mas ele sempre deixava a tampa levantada...


É assim mesmo. Em relações que não dão mais certo, sempre tem um motivo bobo para ser o grande problema. "Ah, a gente briga, discute, se tapeia mais, fica de mal, mas depois fica tudo bem", até ela entrar no banheiro e ver a tapa da privada levantada. Ai sim. O fim da picada! “Mas como?! Será que ele nunca entende que eu sofro de um caso raro e grave de artrite que se manifesta quando tento baixar tampas de vasos?” Depois disso, como todas as mulheres (salvas algumas santas mães), o que era um detalhe já possui milhares de histórias por trás e uma complexa trama que resulta na fatídica frase - tu não me amas como antes!

Agora, vejamos do lado masculino. Se livrou de uma baita briga. Safado (de se safar, viu?), vai ao banheiro para se aliviar, acha grande coisa ter lavado as mãos, senta no sofá e pensa no que pode fazer. Eis que aparece na sala a outrora apaziguada mulher novamente enfurecida e conjecturando sobre a possível falta de amor dele. Tudo por causa de uma tampa de plástico em cima de uma peça de porcelana escrita "ideal standard". Eu diria "annoying standard".

Relacionamento precisa de respeito. Seja para baixar a tampa ou para entender que não existe essa obrigação. Ainda quero ver o homem que vai se levantar e protestar contra isso. Exigindo que a tampa seja sempre mantida levantada. Claro, eu que não sou louco de ser esse herói fadado ao “solteirismo”.

Brigar por coisas cotidianas como essa mostram uma coisa - o buraco é bem mais embaixo. O homem não entende e a mulher não sabe explicar. Nem a tampa nem a falta de amor são o problema - mesmo porque quando uma mulher acha que não é mais amada ela anda bem na linha que o companheiro quer. E o inverso é verdadeiro. Acredito que o problema é que a mulher quer se sentir amada e desejada (sempre. Acredite, se tu não fazes isso, outro faz). E o vivente, girando em torno do seu umbigo, esqueceu disso. Não é tão difícil assim... Deixa-a escolher o filme, deixa? Fala alguma coisa bonita. Faz ela achar que tu está exagerando. Faz ela sentir que tu te sente em dívida com ela só por ela permitir estar do teu lado. Não é complicado, mas... Tem que amar. E para agüentar mulher tem que amar muito mesmo.

quinta-feira, julho 31, 2008

Fussing about everything

É beeeeeem simples. Não tem erro. É isso e ponto final. Just like that... Mas!

A gente sempre exagera.

Sempre pensa e pensa demais. Sempre procura sarna para se coçar. É assim que funciona. Noel Rosa acha que essa vida não tá sopa, Moreira da Silva quer virar cachorro de madame. Então, ver as coisas de forma mais complexas do que realmente são pode ser mais uma característica humano do que um problema individual.

Bom, já que somos seres "complicantes", eu entendo pq dizem que a felicidade está nas pequenas coisas, já que são elas as mais raras e mesmo com a nossa dose de complicação, continuam simples e fáceis.

Feijão é feliz. Feijoada é humano.

Nossa... Como eu complico.

segunda-feira, julho 07, 2008

Final de semana.
Final da semana.
Fim da semana.
O final mais esperado da semana.

Agora chegou segunda. Todos os gatos que na noite eram pardos estão arrumados, de cara lavada, distintos e mesmo assim são todos iguais se vocês for agora no centro. Segunda é como aquele momento que você acabou de pisar numa poça d'água e já sentiu aquela sensação úmida e gelada entrando por entre os dedos. É como aquele momento depois do "merda". Seria o "fudeu". O Faustão tá dormindo. O Fantástico já é normal. O Pânico já se acalmou (a não ser na Pampa que vive reprisando tudo). A rodada terminou e todo mundo ganhou seus 3, 1 ou nenhum ponto. O chimarrão esfriou. O churrasco virou carreteiro. Os bêbados já estão arrumados, de cara lavada e distintos.

Apesar de tudo que acontece de domingo para segunda, apesar de todas as mudanças, de todos os giros, de todas ligações feitas, uma coisa é clara e quase tangível: o final de semana acabou. Segunda-feira acaba com a tensão do domingo.

segunda-feira, maio 12, 2008


"How many roads must a man walk down,
Before you call him a man?
How many seas must a white dove sail,
Before she sleeps in the sand?
Yes and how many times must cannonballs fly,
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind"
|Bob Dylan









A exposição dos desenhos de Bob Dylan ocorrerá no dia 14 de junho, na Halcyon Gallery, Londres. A Geleria fica na Bruton Street, entre o memorial do Dennis George Wyldbore Hewitt e a Regent Street. Na mesma rua que o Drones Club. Fácil. Não tem erro.

quinta-feira, maio 08, 2008

Como não tenho mais nada para escrever, vou escrever algo que vale tanto quanto nada - vou "cantar" uma música:

Tueu tueu tueu tueuuuuuu!
Tueu-tereu teu tereu teu teu teu teu!
Tueu-tereu teu tereu teu teu teu teu!
Tueu tereu te te teueuuuuu! Tarereu teu teu teu te te teu-ue!


Bonita, né?

'Exterminador' está de volta, apesar do risco de greve dos atores

12:30 Com greve ou sem greve, ele está de volta. Começou nesta semana a filmagem de um novo episódio da série 'O Exterminador do Futuro', uma produçao de USD 150 milhoes, ameaçada pela temporada de negociaçoes trabalhistas em Hollywood, que pode resultar numa paralisaçao de atores até julho. 'Terminator Salvation - The Future Begins' ('A Salvaçao do Exterminador - o Futuro Começa', em traduçao literal), está sendo rodado desde 2a no Novo México, diz noticia da Reuters. O periodo é delicado - os estúdios evitam iniciar produçoes neste momento por nao terem certeza de que poderao concluí-las até 30 de junho, quando vence o contrato do Sindicato dos Atores de Cinema e TV.

Fonte: Blue Bus (acessado em 08/05/2008, às 14h07)

Bom, com esse, Rocky Balboa e Indiana Jones, fica faltando o novo filme do Rambo, Curtindo a Vida Adoidado, Goonies, Karate Kid, Gremlins e Um Tira da Pesada para completar a nova Sessão da Tarde geriátrica.

terça-feira, maio 06, 2008

Sou filho de Ronaldo, neto de Moacyr e Ildefonso. Dessa vida pouco vi e muito aprendi. Nada nem ninguém que passou por mim esqueceu de deixar algo. Todos os passos que dei ficaram em mim. Hoje, tenho em mim um pouco de todos os cumprimentos e ofensas. Assim como tantos outros, sou alguns retalhos nessa gigante colcha que chamamos de vida.

Aprendi que amizades vêm como a noite e vão como o vento. Devemos cuidá-las o suficiente para dar e recebermos. Um bom amigo está mais naquele que agüentamos do que nos que gostamos. Aprendi que gostamos mais quando admiramos.

Amores não são eternos. Assim como ódios. Nada é para sempre, mas nossas decisões sempre estarão com a gente. Aprendi que não importa o quanto eu tente - o tempo não volta. Mas, como disse, nada é para sempre.

Poucas, mas sinceras linhas.

segunda-feira, maio 05, 2008

Estou naqueles dias que tenho vontade de escrever, mas não tenho o que escrever. Então, no deserto da minha criatividade resolvi escrever sobre o turvo horizonte sobe ao céu como um rio.

Nada para escrever. Mas o que eu teria para escrever num dia tão cheio de assuntos além do próprio dia. Ontem eu vi dois exemplos claros de seres humanos tentando se enganar - o juventude (a revolta do autor se esboça no singelo "j" minúsculo) em campo e o Ronaldo "shemale".

Do time de Caxias eu me nego a comentar. Até porque isso seria irrelevante já que todos os comentários estão correndo mais rápido que pivete no centro. Contudo, tenho que dizer: COMO CONSEGUIRAM FAZER UM GOL???

Ronaldo... Lembro dele no Cruzeiro. Naquela época eu sabia de futebol tanto quanto sei da Infusão de glicose e tiamina em ratos tratados com dose aguda de etanol, mas lembro que era algo incrível! Sei que tem muita gente que acha que o ronaldinho é melhor, no entanto eu acho que o Ronaldo foi melhor. Incrível mesmo. Ele foi o primeiro Grande depois do Pelé. Hoje isso virou moda - sempre tem que ter um Melhor. Olha, digam o que quiser, mas eu defendo ele! Coitado do cara. Se ele queria travesti ou não, não importa. Isso é a vida pessoal dele. E outra - todo mundo erra. Tem muito barbado ai com família e cartão para bater que vai atrás de favores sexuais semelhantes.

Agora, fiquei animado quando ele disse que o sonho dele é se recuperar e ter um lugar no flamengo. Gosto de saber que tem jogador voltando pro Brasil. A velha história do Filho Pródigo. Bom, se o flamengo não quiser, tenta no Grêmio, tchê!!

quinta-feira, maio 01, 2008

Conclusões lógica #4:

"Quanto mais alto se sobe, mais ampla é a visão."

segunda-feira, abril 14, 2008

NOTA OFICIAL

Bom, devido a uma série de reclamações tanto de pessoas físicas quanto jurídicas gostaria de deixar bem claro que não tenho nenhum tipo de preconceito quanto à profissão de enfermeira. Acredito na insubstituível importância de tal profissão para o bom funcionamento de qualquer instituição de saúde. Penso também que seria possível ter um local desses sem médicos, mas não sem enfermeiros. Eles são os responsáveis pela parte assistencial na área da saúde, o que representa toda a base estrutural e tecnológica que os demais profissionais precisam para a realização de qualquer procedimento. Além disso, são eles que cuidam dos pacientes visando o bem-estar e a melhor recuperação do mesmo.


Eu não sou enfermeiro para falar corretamente sobre a enfermagem, mas deixei aqui apenas a minha visão leiga do que entendo ser uma profissão independente da medicina e igualmente importante.

quarta-feira, abril 09, 2008

"Gostosa! Ela é gostosa..."


Hoje em dia criar uma mulher para ser A Gostosa está cada vez mais fácil. Primeiro que os critérios para ser A Gostosa são beeeeeem menos rígidos (hehehehe). Não precisa mais ser bonita, corpo bonito e fazer alguma coisa interessante. Basta ter uma aparência promíscua e ter uma bunda gigante (nem precisa ser muito bonita, photoshop dá um jeito). E mulheres assim têm aos montes.

Após isso, vem a parte de incluir ela em algum meio cultural. Techno-porno-funk (ou seja lá o que for isso) é sinônimo de sucesso. Funkeiros são totalmente sem critérios de avaliação - tá no baile tô pegando. Pode ser colocada num grupo de pagode, banda de axé (aqui ela pode ser vocalista), programa dominical de televisão, programas infantis de televisão e, futuramente, no Jornal do Almoço ao lado do Sant'Ana.

Feito? Ótimo! Agora, vamos escolher o nome.

Esse é um ponto tão importante quanto a cor da borrachinha de cabelo da tia do café. Mas, mesmo assim, segue algumas regras. O nome pode ser baseado em alguma personagem de fantasias eróticas, por exemplo, feiticeira ou enfermeira. Como essa fórmula já é um pouco manjada, aconselha-se a acrescentar o meio onde a mulher está. Se for, por exemplo, uma enfermeira no Jornal do Almoço, ficaria a Enfermeira do Sant'Ana. Outra fórmula é usar "mulher" mais uma palavra totalmente aleatória. Algo assim: Mulher Grampeador. Só cuidado para a palavra não ser totalmente desfavorável como Mulher Prego. Seria a tia do café com um abacaxi para prender o cabelo.

Usar um nome próprio para a mulher só pode quando ela já é conhecida. Vide Sabrina Sato.

Agora ela já tem nome e onde rebolar! Falta escolher quando.

A melhor época é no verão, mas isso não é uma regra. O bom do verão é que não precisamos de grandes justificativas para mostrar uma mulher rebolando. O próprio verão já diz isso. É só ver a cara de constrangido dos pais quando vão para a praia com a esposa e a jovem filha que agora se diz “mulher”. Então, sinta-se a vontade para escolher a época, só tome cuidado para justificar caso não seja no Verão.

A nossa Enfermeira do Sant'Ana aparecerá em maio e terá como justificativa cuidar da saúde do nosso querido gremista, porto-alegrense e renomado intelectual.

O modelito deve ser o menor possível. Lembramos que mesmo quando a nudez for liberada essas gostosas continuarão a usar roupinhas. A Playboy ainda quer vender e a população ainda quer fantasiar. Pode ser qualquer um com base no nome da Gostosa. No caso da Enfermeira, será escolhida uma fantasia de enfermeira de sexshop levemente estilizada.

Bom, você já tem a sua futura gostosa. É dinheiro na certa. Mas isso por no máximo um ano, se for sucesso absoluto. Depois disso, ela vai dizer que é atriz, cantora e apresentador. Vai achar que conseguiu tudo isso por talento. Vai querer mais do que merece - e pode dar conta. Então, não tem mais jeito.

Ela com certeza vai ficar bem - ou vai casar com um velho ricaço ou vai apresentar algum programa na Record ou na Rede TV.

terça-feira, abril 08, 2008

Olha a minha pretenção - eu queria escrever sobre mulheres. Não que eu não possa, qualquer um pode, mas é que o que eu posso dizer que já não foi dito de forma muito mais eloquente ou poética.

Perdi a vontade de dizer o que eu acho e como entendo.

Não é nada de mais.

Então, para não perder a viagem, vou colocar algumas frases legais sobre o tema:

"Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis
Por isso para o seu bem
Ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem" - Chico Buarque


"Tende piedade delas, Senhor, que dentro delas
A vida fere mais fundo e mais fecundo
E o sexo está nelas, e o mundo está nelas
E a loucura reside nesse mundo." - Vinícius de Moraes


"Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate..." - Tim Maia


"Mu-mu-mulher, em mim fi-fizeste um estrago
Eu de nervoso estou-tou fi-ficando gago
Não po-posso com a cru-crueldade da saudade
Que que mal-maldade, vi-vivo sem afago" - Noel Rosa


"Você com essa mania sensual
De sentir e me olhar
Você com esse seu jeito
Contagiante
Fiel e sutil de lutar..." - Jorge Ben Jor

quinta-feira, abril 03, 2008

Conclusões Lógicas nº3, por Lourenço Torresini:

"O últimos serão os com menos escolhas."

Das pequenas felicidades

Acabou de acontecer comigo uma situação que eu vi essas pequenas felicidades que temos durante o dia. Tinha me servido de café, bebido e esquecido. Depois de alguns minutos fiquei com vontade de mais café, e olhei na xícara e tinha exatamente um "gole", e exatamente o que eu queria. São besteiras assim que deixam a gente levemente mais alegre. Gosto dessa idéia.

Não sei se isso ajuda muito na vida profissional - ainda mais que eu parei para escrever aqui, mas acho que existe algo além das vantagens visíveis. Existe algo nessas pequenas felicidades que acalantam pequenas tristezas.


Eu voto por mais “pequenas felicidades” no dia-a-dia de cada. Um pouco mais de momentos para reler uma poesia, contar uma piada, tomar um gole de café, mandar uma msg para alguém (para receber também, claro), enfim, um pouco mais de sorriso na face do dia que corre pela janela.

Eu só espero que um dia esse tipo de coisa vire pauta de trabalho e a felicidade seja institucionalizada de vez. Já bastam as ginásticas laborais e os happy hours com chefes!!!

terça-feira, março 25, 2008

Ontem eu vi um vídeo no youtube da declaração da Hillary Clinton sobre uma viagem que fez à Bósnia. Nessa declaração ele diz que ao chegar no aeroporto ela é recebida por uma verdadeira guerra - com tiros de franco-atiradores e tudo mais! Um verdadeiro caos! Depois dessa declaração, aparece o vídeo da chega dela, onde, contrariando as palavras da protagonista, ela é recebida pelo presidente e o que me pareceu ser a esposa e filha dele. Além de uma comitiva especial e nenhum atirador ou situação de guerra.

Enfim, esse vídeo foi colocado com o nome de "No Sniper Fire: Hillary Lies Again!" Agora, imagina quantos vídeos como esse a gente não poderia fazer com políticos brasileiros! Milhares! Milhões! Mas nenhum deles teria o mesmo impacto, já que aqui isso ou é normal ou a gente ficaria feliz com a possivilidade de alguns deles levarem um tiro.

No Sniper Fire: Hillary Lies Again!

terça-feira, março 18, 2008

Quando eu era pequeno, por volta dos meus 12 anos, eu não sabia da existência da expressão "ficar". Para mim não existia tal situação. Era namorar, ou seja, beijar. Quando eu descobri isso eu achei que fosse a grande novidade do momento, mas hoje me pergunto se era só algo que eu não sabia.

O engraçado é que hoje eu me sinto mais esperto quando me comparo a eu mesmo com 12 anos, mesmo sabendo que eu sou apenas o mesmo com uma conciência de mundo mais complexa e aprofundada, contudo ainda o mesmo e igualmente esperto.

Se existe alguma outra forma de "ficar" ou "namorar", eu, assim como nos meus 12 anos, não sei.

sexta-feira, março 14, 2008

Notícia!



Criaram o site na sala de casa e acabam de vender por 850 milhoes

A nova onda de grandes aquisiçoes no mercado de internet fez 2 novos milionários, Michael e Xochi Birch. Eles sao os fundadores do Bebo, um site de rede social que o casal criou na sala da sua casa, em Sao Francisco, em 2005 - leia materia do Media Guardian, em inglês, aqui. Ontem, a AOL anunciou a compra do Bebo por USD 850 milhoes. O site tem 40 milhoes de usuarios, segundo Reuters e outras fontes. Sua presença nos EUA é pequena - é mais popular na Europa, especialmente na Inglaterra.

Há 3 anos, a News Corp, de Rupert Murdoch, pagou USD 580 milhoes pelo MySpace. De lá para cá, o Google comprou a DoubleClick por USD 3,1 bilhoes, anterior aqui, a Microsoft pagou USD 6 bilhoes pela aQuantive aqui e, mais recentemente, USD 240 milhoes por 1,6% do Facebook, anterior aqui.

Fonte: Blue Bus (acessado em 14/03/2008)



Eu vendo o meu blog por R$ 1,99!!

quarta-feira, março 12, 2008

"Caracu é igual mulher - gostosa pura ou turbinada".

Bom, antes de tudo, e sem hipocrisia, verdade seja dito - ESSA frase resume o povo brasileiro*. Pelo menos, a sua mentalidade, aquela simples lógica que rege todo e qualquer raciocínio. A cerveja ai apenas significa a vontade de cada um, aquela vontade incontrolável de alguma coisa, seja certa ou errada. Quando essa vontade pode ser atendida de forma correta, a mulher é gostosa pura. Agora, quando precisamos de artimanhas para atingir nossos objetivos, acabamos por nos valer de caminho mais sombrios, e, desse modo, burlamos o que é uma regra de boa conduta ou dito como correto. Quando tomamos este atalho - o famoso "jeitinho brasileiro" -, acabamos por "turbinar" a realidade, mascarando o real mediante manipulação do que vemos, somos e fazemos.

Então, assim como a Ambev acha dessa cerveja, eu acho que o brasileiro é como a Caracu - seja gostosa pura, ou turbinada, ele sempre acaba fazendo o que quer.


"Mas o malandro para valer, não espalha,
aposentou a navalha, tem mulher e filho e tralha e tal.
Dizem as más línguas que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha, no trem da central."
- Chico Buarque.



( * ) - Generalização Apressada (Falsa indução): É o oposto do Dicto Simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico. Ex: "Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição." Mas cada um sabe fazer o seu próprio julgamento do que acha certo ou errado.

quinta-feira, março 06, 2008

Meu nome é Lourenço.

Felizmente sempre gostei do meu nome, mas, como detentor de um nome nada ortodoxo, quero fazer aqui um apelo a todos que ainda não tiveram filhos.


O Apelo.

Por favor, na hora de escolher o nome do seu rebento, pense que é ELE que vai responder a chamada. Ele que vai levar o calvário de tuas escolhas para o resto da vida.

Então, cuidem com as homenagens. Será mesmo que ele quer ser chamado de Erasmo Carlos? Ou Jesus Cristo? Ou Pelé da Silva?

Cuidem com as promessas. Quando você falar "se meu filho nascer saudável, eu vou escolher o nome dele igual ao do santo do dia", digam "se meu filho nascer saudável, eu vou mudar o MEU nome para igual ao do santo do dia". Gente, Altruísmo é chic!

Cuidem com as simbioses de nomes. Nada de um querer um nome e um outro, chegando à conclusão que a melhor coisa e juntar eles. "Eu quero Claudia. Ah, mas eu quero Angélica. Então, vamos chamá-la de Claudiélica!" E não adianta se arrepender depois!

Esse eu nem vou me estender muito: objetos NÃO dão bons nomes próprios. "Alô? A Secadora está?" Não parece certo...

Por favor!! Nomes simples! Daniel. Carlos, com "s". Lucas, com "c" e "s", nada de "k", simplesmente não parece certo. Gustavo, e nada de Gustavus, ninguém aqui vive em 40 a.c, no Império Romano. Guilherme. Juliano. Julio, nada de Julius (idem Gustavus).

Eu peço por aqueles que ainda não podem falar. Por aqueles que ainda não são ridicularizados. Pense nos seus filhos!

Se ele estiver chorando demais, garanto, o problema pode estar no nome!

quarta-feira, março 05, 2008

Review Nunca Feita Antes #1


Bom, hoje faremos uma análise de uma música popular brasileira da banda de forró Saia Rodada. O nome dá música é "Beber, Cair, Levantar", e trata de um convite para uma aventura pelo Brasil.

Antes de ler a review, recomendamos fortemente que escutem a música através do link abaixo:

Saia Rodada - Beber, Cair, Levantar


A análise


Nessa saga, o personagem principal vê seus problemas resolvidos quando segue uma simples filosofia de vida. Com isso, ele percorre vários locais do País, juntando histórias e amigos. Ele fala da simplicidade das pequenas coisas, como, por exemplo, beber até cair e levantar. Assim, fazendo uma analogia ao modo de vida de toda a parcela da população com grandes dificuldades financeiras, que cada dia da vida é uma luta para agüentar a "bebedeira" (dificuldades, como, por exemplo, racismo), "cair" (humilhações e decepções) e "levantar" (pensar em um amanhã melhor).



A letra da Música, com comentários:


Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar

Comentário:
o personagem faz o seu convite demonstrando que essa vida difícil não precisa mais ser a única saída. Existe esperança para todos e todos podemos ser felizes. Ele afirma que a felicidade está em beber, cair e levantar. Seguidas vezes.

Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar

Comentário: não satisfeito com o primeiro convite, ele fala mais uma vez ao seu ouvinte o seu ardiloso plano.

Cara safado
Cara zueira
Só gosta mesmo é de mulher tranqueira
Mulher direita o cara não quer
Fica com raiva e ate briga com a mulher
Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora é meu lugar
Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora é meu lugar

Comentário: aqui ele descreve como ele é - um homem que gosta de mulheres barraqueiras e problemáticas, e que por fim acaba brigando com elas. Ele procura mulheres com esse perfil por ser um homem com grande dificuldade em aceitar relacionamentos longos e estáveis. Diz que tentou já tal tipo de relacionamento, mas frente à impossibilidade de se adaptar às novas exigências, se entregou ao álcool e virou o conhecido bebum de boteco.

Mas se você quiser me acompanhar
Eu vou te convidar pra ir pra onde?

Comentário: como um homem com forte dependência do álcool, ele já não se importa com sua companhia, sendo assim, aceita – ou obriga – qualquer pessoa para escutar seus problemas.

[Bora, bora]

Comentário: "Bora, Bora" também era grito de ataque japonês na 2ª Grande Guerra.

Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar

Comentário: já embriagado pela cachaça, ele esquece que já havia feito o convite, ele o repete, aumentando, assim, as chances de irritar o seu ouvinte.

Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora é meu lugar
Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora é meu lugar

Comentário:
demonstrando sua embriaguez, ele, como um clássico bebum de boteco, resmunga novamente sobre o seu passado de desilusões amorosas.

Mas se você quiser me acompanhar
Eu vou te convidar pra ir pra onde?

[Bora, bora]

Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Vamos simbora pra um bar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar
Beber, cair, levantar

Comentário: vendo que já está sendo ignorado, ele segue no seu convite até a derradeira coma alcoólica.

terça-feira, março 04, 2008

Não tem por que escrever linhas e mais linhas, página e mais páginas, se o que queremos dizer pode ser dito em poucas palavras. Tem alguns livros que lemos que claramente podem ser resumidos em poucas linhas. A grande verdade é que um livro não é feito de uma idéia - boa ou ruim -, mas de mágica.

Um bom livro fala de um mundo que existe na imaginação do autor. De uma nova forma de ver o mundo. Como é bom quando lemos um livro e discordamos do personagem principal, mas entendemos suas atitudes.

O problema é quando o livro é visto somente como um produto. Ai vemos "coisas" dignas de uma prateleira no mundo absurdo das coisas bizarras, como, por exemplo, um livro sobre postura otimista que desperdiça dezenas de páginas chamado "O Segredo".

Tá. Eu não tinha nada para escrever, só uma coceira nos dedos.

segunda-feira, março 03, 2008

Um post muuuuito antigo (tem uns erros de código devido ao tempo sem uso):

Aqueles caras do greenpeace s?o uns manés mesmo!!! Tipo, eles reclamam de tudo que agride a natureza... Se matam uma baleia, eles t?o l?! Acho isso super legal... Eu até faria parte, mas prefiro cuidar para que eu n?o fique extinto... Mas t?, o neg?cio é o seguinte: eles n?o d?o bola para as renas!!!! Ninguém se importa com as renas!!!! O s?dico do Sr. Noel vem usando esses animais h? anos num trabalho escravo pq sabe que ninguém se importa com as renas!!! Deve ser por causa dos chifres... Afinal, ninguém se importa com animais que tem chifres... Rinocerontes, touros, ant?lopes, gazelas, cervos e corças, por exemplo, n?o fedem nem cheiram... O ?nico desenho que foi feito com um animal que possui chifre como personagem principal(Bambi, da Disney) é considerado o desenho mais gay do mundo... Ou eles s?o alvo da f?ria humana(touradas) ou de piadas, no caso dos viados... E o engraçado é que o ?nico animal chifrudo e que é vangloriado n?o existe!!! O unic?nio...Mas mesmo quando esse soberbo animal aparece em desenhos ele em algum lugar ganho o papel dado aos seus irm?o de corno: Uni do desenho "caverna do drag?o"... E até mesmo entre os homens ser chifrudo significa ser taipa, mané, broxa... o cara leva o "chifre" e, além de perder a mulher, ganha todos estes t?tulos... Ent?o, se queres matar um animal ou uma grande quantidade de animais, mate animais com chifres, de preferência viados, cervos, renas e gezelas, tipo, os mais saltitantes!!!! Nem o greenpeace se importa!!!! Nem o bom velhinho!!!!!! Ninguém!!!!!!
Pensamento aleatórios #2

Deixei para pensar sobre tudo aquilo quando achei que estivesse mais calmo. Sabe, a gente sempre acha que tem tempo e que as coisas não são tão definitivas. Pelo menos eu cometi o erro de achar. Pensei tarde de mais. Quando pensei, descobri que estava apenas pensando no que podia e não podia ter sido o que não foi. Enfim, pensei demais sobre pensar.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Como disse Tim Maia, acho que somos como um papel a girar e girar no embriagante suspiro do vento.

Acho que nessa vida a única coisa que parece certa, única, eterna e imutável é aquilo que nasce dentro da gente, que faz tudo parecer apenas o resto, que faz do mundo inteiro apenas como o quarto ao lado, e que sem saber explicar chamamos de "amor".