terça-feira, janeiro 26, 2010

Como era mesmo?... Dois passos depois da pedra deveria ter alguma coisa no chão... Aquele pigmeu bastardo me paga! Provavelmente não fui o único que ele enganou. Bom, Euzébio, nada de pânico. Tu já estiveste aqui milhares de vezes. Dessa vez só muda o lugar, mas é sempre a mesma coisa. Tenta lembrar. Lembra, homem!

Um pequeno objeto no chão traz viva a memórias muito embotadas pela excitação de pisar no desconhecido mais uma vez. Parece ser uma pequena alça. Não tem por que perder tempo contemplando o mundo das possibilidades! Quero mais é pegar o que é meu por achado e ver mais uma vez a luz do dia - ou o brilho soturno da noite. Cavernas sempre me deram arrepios. Pelo menos esse lampião ainda cria alguma luminosidade para eu conseguir alcançar a alça. Com alguma força consigo levantar um alçapão. Parece ser um duto de mineração. Bom, Euzébio, a maior escuridão se esconde do encontro com os olhos. Algo me dizia que aqueles seriam passos únicos.


Être poursuivi...