segunda-feira, dezembro 12, 2011

Meneco é chutado da cama pontualmente ás 6h da manhã. Parece que o dia olha para ele com desaprovação logo antes de escovar os dentes. O motorista também foi chutado da cama e também foi reprovado pelo dia. São iguais, mas tão diferentes se Maneco se não chegar a tempo na parada. João, no seu ônibus, não quer saber de Manecos, Zecas, Irenes e Janainas. João tem o Seu Itinerário com um olho grande nas suas ações. Corre, João, corre.

quarta-feira, outubro 19, 2011

HIERARQUIA DOS OBJETIVOS PESSOAIS GOOGLE






vou doar sangue hoje.

terça-feira, outubro 18, 2011

Resultado das visualizações da semana passada no Stulus:

Estados Unidos: 30
Brasil: 22
Austrália: 3
Alemanha: 1
Moçambique: 1
Rússia: 1
Suécia: 1

Praticamente 80% das pessoas chegaram ao blog digitando "arnold schwarzenegger" no google.

Não pergunta.
Recebi esse e-mail hoje do meu pai. Encaminhar e-mails não é algo que ele faz, mas começa dizendo: "filhos, leiam que é interessante."


Segue...



Antonio Barreto
Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados
Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.
Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.




Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM

sexta-feira, outubro 14, 2011

Verborreia Matinal

Alguém já parou para pensar na infinita quantidade de coisas que já estavam programadas para acontecer desde... Sempre? Pergunta totalmente retórica, mas me pegou de jeito ontem indo almoçar em casa. Normalmente faço o caminho a pé, mas dessa vez tava um dia meio chuvoso, então, fui de carro. No caminho fiquei olhando todos os carros que passavam pelo sinal verde e na minha vez... Vermelho. Dai que me veio a idéia de que estava vermelho exatamente por tudo que aconteceu antes. Pelo tempo que demoro para chegar até o carro, pela hora que sai do escritório, pelo tempo que demorei para fazer o que tinha para fazer de manhã, pelo tempo que demorei tomando café, pela hora que sai de casa de manhã, pelo tempo que demorei para me arrumar... Enfim. Por tudo! Até mesmo por ter nascido às 7h22! Será que se eu tivesse nascido às 7h21 mudaria alguma coisa? Provavelmente não. Acredito que a influência dos eventos da nossa vida tenha um raio limitado de ação. Uma perna quebrada ou tornozelo torcido tem um raio muito maior do que um arranhão no dedo. Ai entra outro ponto: seria um raio maior ou somente diferente? Como se esse raio na verdade fosse um algorítimo de influências, e de acordo com o evento o algorítimo teria uma maior abrangência na nossa vida. Uma perna quebrada me limita em muito, mas também me faz olhar para outras coisas. Já um arranhão no dedo não me limita em praticamente nada, mas com certeza eu vou sentir toda a vez que escrever, digitar ou qualquer outra coisa. Vou perceber mais a minhã mão e o cuidado que devo ter com ela. Ou somente evitar secar o suor da testa com ela. Vai arder.

(fôlego)

Fica para mim uma conclusão: não importa o que a gente faça, qualquer situação é uma oportunidade para mudar o jogo.

terça-feira, outubro 11, 2011

Pelos passos do Senhor

A festa de nosso senhor é muito bonita. É alegre. É boa com o povo daqui.

De sol a sol o povo conhece suor na testa, água morna para matar a sede. A sede mata o homem ainda apoiado na enxada, mas ele não cai, não. Tem trabalho pela frente, tem água morna, tem Maria, tem 5 filhos. O homem morre, mas não cai.

Eis que vem a festa de nosso senhor. O povo sorri como amadores. Dança com jeito de quem sobe colina: perseverante e focado. A ginga não está nos pés e muito menos nos quadris. A ginga do povo que morre sem cair está no coração que volta a bater forte.

A música enche o povoado e enche de devaneios os recém nascidos homens da terra. Ninguém sabe do mundo fora daquelas baladas repetitivas. Desde a primeira gota de suor na testa, o som de nosso senhor tem gosto de chuva, rapadura, risadas e daquela música metálica, arrastada, inconfundível por ser a única.

No meio de tudo, Maneco não anda, não dança, não fala, não come, não bebe. Maneco se mistura na festa como areia no rio. Vaga pela correnteza. Beija marias e joanas. Soluça no vento. Abre os braços e agora é todos.

Maneco faz da terra um picadeiro. Faz das esculturas rococós da sua face a fachada de um templo de alegria e esperança. A esperança do povo daqui é de dias melhores, mas não a de Maneco. Maneco têm esperança de que a festa de nosso senhor nunca acabe. Sonha que a música seja mais longa que a sua própria vida. Sonha que o Sol ache que é domingo e não levante tão cedo.

Assim como areia no rio, Maneco assenta no chão com os primeiros raios da realidade. Agora a esperança é água que corre sobre sua cabeça e não leva ele. No fundo do rio, Maneco fecha o templo e se prepara para a primeira gota de suor do dia. No entanto, toda aquela água que passa no rio balança Maneco e avisa ele que um dia terá novamente a festa do nosso senhor.

Maneco se contenta e pensa que a festa de nosso senhor é muito bonita. É alegre. É boa com o povo daqui.

quinta-feira, outubro 06, 2011

"não dê o peixe, ensine a pescar"

O provérbio chinês ao longo da história.

Feudalismo: "não dê o peixe, ele é meu!"

mercantilismo: "não dê o peixe, preencha três vias autenticadas do formulário de requisição e leve a um de nossos postos de entrega. Sua solicitação será avaliada dentro de 45 a 60 dias."

socialismo: "se quer peixe, vá pescar."

comunismo: "não ensine a pescar, dê o peixe."

capitalismo: "não dê o peixe, venda-o."

terça-feira, março 22, 2011

Vamos pensar sobre algo além do além.
Durante o dia eu olho para o céu e vejo algo incrível. Um mar de sonhos e pensamentos envoltos em nuvens. Algo realmente espetacular. Algo que deixa qualquer sonho solto e passível de grandes aventuras. No céu de claras nuvens vemos o que queremos ver. Podemos ver ursos, coelhos, grandes caravelas, enfim, o que pretendemos ver com nossas audaciosas imaginações.
Por vezes, me pego pensando em Deus, num grande mar de nuvens com castelos alicerçados no que posso chamar de paraíso. No entanto, e de noite que me questiono sobre isso.
Vendo o mesmo céu, não vejo as mesmas nuvens e nem o mesmo céu de anil que me foi ensinado como Deus. Vejo apenas um grande escuro com milhares de pontos cintilantes que mostram outros mundos sem os mesmo ideais ou sonhos. Vejo outros sonhadores. Outros crentes e incrédulos em fábulas não contadas. É nesse céu negro que me deparo com as incertezas em algo que me foi ensinado: um Deus acima de nós.
Talvez seja um devaneio - e muito provável que seja, mas a incerteza de para onde olhar quando procuramos algo maior esteja nos dizendo que o paradeiro dessa entidade esteja mais próxima de nós. Quem sabe esse grande ser, Esse Ser, abrace suas raízes nos mesmo mastros que nos, humanos, agarramos com tanta força para permanecermos vivos e existentes.
Penso que assim como é possível pensarmos em Deus como um ser além de nós, vivendo em um reino perfeito e almejado por todos, podemos vê-lo como parte do magnífico reino que chamamos de vida, e desse ponto penso que:
o reino que almejamos entrar nos primórdios de nossa formação foi formado no exato momento que sorrimos para o mundo.