Olhando da sacada do meu apartamento eu vi o que provavelmente é o quadro da relação dos homens com o seu sentimentalismo repreendido.
Não posso expressar em palavras o que vi. Então, peço que converse com a sua imaginação e crie o quadro e escolha os personagens com base na minha parca descrição.
DESCRIÇÃO
"Um casal de aproximadamente 25 anos andando pela rua. Ele acabou de estacionar o carro pensando em não errar, pois, afinal de contas, o homem não pode ser "barbeiro". Saindo do carro, ele provavelmente fez um gesto sério de aceitação para o guardador de carro como se isso fosse mudar a postura estática do mesmo no retorno do casal. Ela segura o seu casaco no mais fiel estilo das gueixas japonesas. Ele a abraça pela cintura enquanto ela foca no horizonte perdido dos pensamentos dela. Ele tenta procurar esse horizonte mesmo sabendo que o mesmo não existe além das fronteiras dela. Eis que acontece o fato. Aquele fato que diz tudo sobre o que está acontecendo. Ele beija a bochecha dela, e ela guarda esse beijo para ela e deixa uma lacuna nesta frase. Ambos continuam caminhando. Ele com o sentimento da demonstração de afeto que fez, e ela com o seu horizonte."
Os homens não demonstram afeto. Elas sim. Mas quando estão nessa situação eles acabam demonstrando dessa forma. E elas, sabendo disso, sabem também que o retorno desse afeto o colocará de volta ao podium da relação. Eles conquistam a direção, a cultura, os amigos, a iniciativa (nem sempre), a postura social, mas elas - Ah! Elas... - o conquistam simplesmente por eles não serem seguros o suficiente para serem sentimentais. Um homem só tem uma mulher quando ele aceita que não a tem.
Ou não.
domingo, outubro 01, 2006
sexta-feira, julho 14, 2006
Prefácio de um sorriso
Vi uma gota de chuva abraçada na janela do meu quarto hoje de manhã. Não sei ao certo por que a notei, mas notei. Talvez as longas horas sem dormir tenham feito isso comigo. Provavelmente foram. Mas sei que fiquei olhando aquela gota começar a esboçar seus primeiros brilhos, enquanto o pontual Sol levantava seu inquisitor olho sobre todos os corpos noturnos que renegaram o subconciente e beijaram a noite. No entanto, era exatamente o mesmo brilho que a matava lentamente. E aquela gota desapareceu diante dos meus olhos, deixando apenas um ponto invisível no vidro que meus olhos cuidaram para não perder. Pisquei e não existia mais.
Nesse momento, percebi que a beleza do que vi ou senti poderia desaparecer ou evaporar, mas no exato momento que meu coração desse atenção a isso eu estaria totalmente embriagado por essa beleza, que estaria eternizada em cada gota do que sou.
Uma leve contração da minha boca me lembrou do porquê de não ter dormido.
Vi uma gota de chuva abraçada na janela do meu quarto hoje de manhã. Não sei ao certo por que a notei, mas notei. Talvez as longas horas sem dormir tenham feito isso comigo. Provavelmente foram. Mas sei que fiquei olhando aquela gota começar a esboçar seus primeiros brilhos, enquanto o pontual Sol levantava seu inquisitor olho sobre todos os corpos noturnos que renegaram o subconciente e beijaram a noite. No entanto, era exatamente o mesmo brilho que a matava lentamente. E aquela gota desapareceu diante dos meus olhos, deixando apenas um ponto invisível no vidro que meus olhos cuidaram para não perder. Pisquei e não existia mais.
Nesse momento, percebi que a beleza do que vi ou senti poderia desaparecer ou evaporar, mas no exato momento que meu coração desse atenção a isso eu estaria totalmente embriagado por essa beleza, que estaria eternizada em cada gota do que sou.
Uma leve contração da minha boca me lembrou do porquê de não ter dormido.
quarta-feira, junho 21, 2006
Isso eu escrevi por volta de 2002 e 2003. Desde lá, um homem atento ao mundo e com uma visão ampla das relações humanas.
A primeira frase já expressa isso.
>>>
Aqueles caras do greenpeace são uns manés mesmo!!! Tipo, eles reclamam de tudo que agride a natureza... Se matam uma baleia, eles tão lá! Acho isso super legal... Eu até faria parte, mas prefiro cuidar para que eu não fique extinto... Mas tá, o negócio é o seguinte: eles não dão bola para as renas!!!! Ninguém se importa com as renas!!!! O sádico do Sr. Noel vem usando esses animais há anos num trabalho escravo pq sabe que ninguém se importa com as renas!!! Deve ser por causa dos chifres... Afinal, ninguém se importa com animais que tem chifres... Rinocerontes, touros, antílopes, gazelas, cervos e corças, por exemplo, não fedem nem cheiram... O único desenho que foi feito com um animal que possui chifre como personagem principal (Bambi, da Disney) é considerado o desenho mais gay do mundo... Ou eles são alvo da fúria humana (touradas) ou de piadas, no caso dos veados... E o engraçado é que o único animal chifrudo e que é vangloriado não existe!!! O unicórnio...Mas mesmo quando esse soberbo animal aparece em desenhos ele em algum lugar ganho o papel dado aos seus irmãos de corno: Uni do desenho "caverna do dragão"... E até mesmo entre os homens ser chifrudo significa ser taipa, mané, broxa... o cara leva o "chifre" e, além de perder a mulher, ganha todos estes títulos... Então, se queres matar um animal ou uma grande quantidade de animais, mate animais com chifres, de preferência veados, cervos, renas e gazelas, tipo, os mais saltitantes!!!! Nem o greenpeace se importa!!!! Nem o bom velhinho!!!!!! Ninguém!!!!!!
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A primeira frase já expressa isso.
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Aqueles caras do greenpeace são uns manés mesmo!!! Tipo, eles reclamam de tudo que agride a natureza... Se matam uma baleia, eles tão lá! Acho isso super legal... Eu até faria parte, mas prefiro cuidar para que eu não fique extinto... Mas tá, o negócio é o seguinte: eles não dão bola para as renas!!!! Ninguém se importa com as renas!!!! O sádico do Sr. Noel vem usando esses animais há anos num trabalho escravo pq sabe que ninguém se importa com as renas!!! Deve ser por causa dos chifres... Afinal, ninguém se importa com animais que tem chifres... Rinocerontes, touros, antílopes, gazelas, cervos e corças, por exemplo, não fedem nem cheiram... O único desenho que foi feito com um animal que possui chifre como personagem principal (Bambi, da Disney) é considerado o desenho mais gay do mundo... Ou eles são alvo da fúria humana (touradas) ou de piadas, no caso dos veados... E o engraçado é que o único animal chifrudo e que é vangloriado não existe!!! O unicórnio...Mas mesmo quando esse soberbo animal aparece em desenhos ele em algum lugar ganho o papel dado aos seus irmãos de corno: Uni do desenho "caverna do dragão"... E até mesmo entre os homens ser chifrudo significa ser taipa, mané, broxa... o cara leva o "chifre" e, além de perder a mulher, ganha todos estes títulos... Então, se queres matar um animal ou uma grande quantidade de animais, mate animais com chifres, de preferência veados, cervos, renas e gazelas, tipo, os mais saltitantes!!!! Nem o greenpeace se importa!!!! Nem o bom velhinho!!!!!! Ninguém!!!!!!
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segunda-feira, junho 12, 2006
quinta-feira, junho 08, 2006
Qual é a origem de um pensamento, de uma idéia? Onde ele aparece? Como aparece? E por quê?
Dentro de cada um corre um rio cheio de pequenos peixes – coloridos ou não, grandes ou pequenos. É em cada um em que a idéia para sermos geniais é “pescada”. Algumas vezes outras pessoas concordam com essa genialidade. Situação rara e muitas vezes invisível aos nossos olhos. Esse pensamento gerado, criado e solto para o mundo é um grito daquilo que bate nas paredes da nossa mente. Aquilo que esmurra nossos olhos quando temos uma interpretação sobre qualquer coisa. Aquilo que agarra a nossa língua e força ela a cuspir palavras bizarras que dificilmente expressam o que pensamos segundos antes de dormir. Aquilo que consegue ser mais aquilo do que nós quando se manifesta. Aquilo que faz. Aquilo que somos.
Uma vez um carinha disse que a água é a origem de todas as coisas – a “substância primordial”. Ele se chamava Tales de Mileto, e é considerado como o primeiro filósofo. Acho que o que pensamos faz tudo o que sabemos. Nada pode ser alguma coisa para a gente sem que antes tenhamos uma idéia sobre essa coisa. Ou seja, de acordo com Peirce, a coisa que não é a coisa.
Transbordar e deixar que aquilo que somos inunde o que não vemos. Ou não. Estou apenas transbordando.
quinta-feira, junho 01, 2006
Ensaio sobre um passeio na rua
Foi um dia como esse que eu vi pela primeira vez o que sempre vejo. Estranho? Sim, mas dificilmente vemos aquilo que vemos. Bom, vou tentar me explicar:
Ver não é ver quando se olha como se aquilo fosse lógico. Eu sei que sempre tem alguém que inventa uma nomenclatura diferente, mas eu quero pensar assim.
Falando nisso, como é difícil pensar livremente. Por exemplo, ir pensando nas coisas que se quer sem dar importância para valores ou normas sociais incrustadas no que somos.
O que somos... Afinal, o que somos? Somos aquilo que não tem como explicar ou definir. Nós somos nós mesmos. E é impossível saber o que se é uma vez que usamos o que somos para fazer essa análise. Eu não posso dizer que sou alto sem saber o que seria ser baixo. Bom, alto eu sei que não sou. Enfim, somos aquilo que somos em todos os jeitos. Somos branco e preto. Sempre. Acho que o que nos faz únicos não é a certeza do que somos, mas a eterna dúvida.
Podemos definir - e o fazemos habilmente - tudo a nossa volta. Mas somente a nossa volta. Enquanto o mundo gira, cada mundo dentro de cada um gira também. Sinceramente, eu não me importo com a rotação do mundo. Não me importo com muitas coisas. Acho que não teria capacidade psíquica para me importar com tudo que é dito que eu deva me importar.
Acho que se eu me importasse essas coisas teriam significado para mim. Só que eu ainda não entendo. Prefiro me importar com o meu próprio mundo. Prefiro achar mais interessante o fato de cada um tem o seu mundo e ele é intransponível a qualquer outra pessoa. Prefiro pensar que não conheço ninguém.
Acho que me perdi nos meus pensamentos...
Quem se importa?
Opa. Cheguei.
Foi um dia como esse que eu vi pela primeira vez o que sempre vejo. Estranho? Sim, mas dificilmente vemos aquilo que vemos. Bom, vou tentar me explicar:
Ver não é ver quando se olha como se aquilo fosse lógico. Eu sei que sempre tem alguém que inventa uma nomenclatura diferente, mas eu quero pensar assim.
Falando nisso, como é difícil pensar livremente. Por exemplo, ir pensando nas coisas que se quer sem dar importância para valores ou normas sociais incrustadas no que somos.
O que somos... Afinal, o que somos? Somos aquilo que não tem como explicar ou definir. Nós somos nós mesmos. E é impossível saber o que se é uma vez que usamos o que somos para fazer essa análise. Eu não posso dizer que sou alto sem saber o que seria ser baixo. Bom, alto eu sei que não sou. Enfim, somos aquilo que somos em todos os jeitos. Somos branco e preto. Sempre. Acho que o que nos faz únicos não é a certeza do que somos, mas a eterna dúvida.
Podemos definir - e o fazemos habilmente - tudo a nossa volta. Mas somente a nossa volta. Enquanto o mundo gira, cada mundo dentro de cada um gira também. Sinceramente, eu não me importo com a rotação do mundo. Não me importo com muitas coisas. Acho que não teria capacidade psíquica para me importar com tudo que é dito que eu deva me importar.
Acho que se eu me importasse essas coisas teriam significado para mim. Só que eu ainda não entendo. Prefiro me importar com o meu próprio mundo. Prefiro achar mais interessante o fato de cada um tem o seu mundo e ele é intransponível a qualquer outra pessoa. Prefiro pensar que não conheço ninguém.
Acho que me perdi nos meus pensamentos...
Quem se importa?
Opa. Cheguei.
Imagine-se em uma sala escura.
Apenas silêncio à sua volta.
Imagine-se vivendo em um dia escuro. Um dia sem Sol. Um dia sem núvens. Um dia tristemente silencioso.
Agora, imagine que alguém acende uma vela e tudo que você vê ao seu redor lhe faz lembrar de como era bom não ver nada.
E imagine que essa pessoa lhe diz com sua voz aguda e desafinada as maiores asneiras superficiais que se possa dizer e você lembra de como era bom não escutar.
Imagine que o mais profundo conhecimento que se possa ter não passa de uma futilidade semelhante à programação de domingo na televisão.
Imaginou?
Nem eu.
Apenas silêncio à sua volta.
Imagine-se vivendo em um dia escuro. Um dia sem Sol. Um dia sem núvens. Um dia tristemente silencioso.
Agora, imagine que alguém acende uma vela e tudo que você vê ao seu redor lhe faz lembrar de como era bom não ver nada.
E imagine que essa pessoa lhe diz com sua voz aguda e desafinada as maiores asneiras superficiais que se possa dizer e você lembra de como era bom não escutar.
Imagine que o mais profundo conhecimento que se possa ter não passa de uma futilidade semelhante à programação de domingo na televisão.
Imaginou?
Nem eu.
segunda-feira, maio 22, 2006
sexta-feira, maio 19, 2006
Triiiiim! Triiiiim! Triiiiim!
- Alô?
- Oi...
- Oi. Quem é?
- Sou eu, Jorge. Eu.
- Ah... Oi.
- Tudo bem?
- Sim, e contigo?
- Tô com saudade.
- A gente já conversou sobre isso, Sandra. Tu sabe o que eu acho...
- Mas o que eu faço com essa saudade?
- Desculpa... Não sei. Ah... Não vamos discutir isso de novo.
- Não quero discutir mesmo...
- Então?
- Só queria ouvir a tua voz.
- Não sei se é a melhor idéia. Não é a melhor idéia. Vai ficar tudo bem.
- Não diz isso! Já cansei de ouvir tu dizer isso sempre!
- Por isso e tantas outras coisinhas que a gente não tá mais junto.
- Verdade. Bem lembrado... Hmmmmm... Que coisa...
- Que foi?
- Eu vi uma coisa... Muito importante.
- O que?
- Eu não te amo.
- (...) Por quê isso agora?
- Como assim?
- Ué?! Sei lá! isso é meio agressivo, não acha?
- Não... Eu vi que não te amo, Jorge. Só isso. Na verdade, nem sei se algum dia te amei.
- Bah, mas não precisa ficar dizendo isso. Sério.
- Eu sei... Desculpa, vai?
- Sei lá... Deixa assim.
- Aham... Bom, Jorge, tô atrasada. Te cuida!
- Tu tamb...
Tuuu. Tuuu. Tuuu.
E ele secretamente nunca parou de pensar nela. Por quê ela foi ligar? Por quê dizer aquilo? Ele tava indo tão bem...
- Alô?
- Oi...
- Oi. Quem é?
- Sou eu, Jorge. Eu.
- Ah... Oi.
- Tudo bem?
- Sim, e contigo?
- Tô com saudade.
- A gente já conversou sobre isso, Sandra. Tu sabe o que eu acho...
- Mas o que eu faço com essa saudade?
- Desculpa... Não sei. Ah... Não vamos discutir isso de novo.
- Não quero discutir mesmo...
- Então?
- Só queria ouvir a tua voz.
- Não sei se é a melhor idéia. Não é a melhor idéia. Vai ficar tudo bem.
- Não diz isso! Já cansei de ouvir tu dizer isso sempre!
- Por isso e tantas outras coisinhas que a gente não tá mais junto.
- Verdade. Bem lembrado... Hmmmmm... Que coisa...
- Que foi?
- Eu vi uma coisa... Muito importante.
- O que?
- Eu não te amo.
- (...) Por quê isso agora?
- Como assim?
- Ué?! Sei lá! isso é meio agressivo, não acha?
- Não... Eu vi que não te amo, Jorge. Só isso. Na verdade, nem sei se algum dia te amei.
- Bah, mas não precisa ficar dizendo isso. Sério.
- Eu sei... Desculpa, vai?
- Sei lá... Deixa assim.
- Aham... Bom, Jorge, tô atrasada. Te cuida!
- Tu tamb...
Tuuu. Tuuu. Tuuu.
E ele secretamente nunca parou de pensar nela. Por quê ela foi ligar? Por quê dizer aquilo? Ele tava indo tão bem...
Prelúdio de uma vida inexistente
"Cara, hoje eu vi ele lá perto de onde trabalho. Foi uma coisa muito estranha. Ele parece ter no mínimo uns cinco anos a mais que a gente, mas sem parecer mais velho. Mas ele sempre foi assim, profundo, misterioso e ele mesmo. Não tinha como ter sido diferente, não é? A gente não poderia ter feito nada. É nisso que eu tento acreditar. Tento pensar. Não falei com ele. Cruzei com ele pela rua. A gente se olhou e te digo que aquele olhar me deixou completamente nu ali. Não foi preciso dizer nada, a gente sabia o que dizer. E de fato dissemos, em alto e bom olhar dissemos tudo. Ele parece bem. Mas, em plena rua, dificilmente alguém não parece. Nunca mais vai ser do mesmo jeito. Nunca foi do mesmo jeito. A gente mudou demais para aceitar a realidade com o mesmo olhar. A gente caiu demais para achar que subir de novo pode ser sensato. Cada um de nós se mudou para dentro de si mesmo. E fechamos as portas."
"Cara, hoje eu vi ele lá perto de onde trabalho. Foi uma coisa muito estranha. Ele parece ter no mínimo uns cinco anos a mais que a gente, mas sem parecer mais velho. Mas ele sempre foi assim, profundo, misterioso e ele mesmo. Não tinha como ter sido diferente, não é? A gente não poderia ter feito nada. É nisso que eu tento acreditar. Tento pensar. Não falei com ele. Cruzei com ele pela rua. A gente se olhou e te digo que aquele olhar me deixou completamente nu ali. Não foi preciso dizer nada, a gente sabia o que dizer. E de fato dissemos, em alto e bom olhar dissemos tudo. Ele parece bem. Mas, em plena rua, dificilmente alguém não parece. Nunca mais vai ser do mesmo jeito. Nunca foi do mesmo jeito. A gente mudou demais para aceitar a realidade com o mesmo olhar. A gente caiu demais para achar que subir de novo pode ser sensato. Cada um de nós se mudou para dentro de si mesmo. E fechamos as portas."
quarta-feira, maio 17, 2006
Queria ser eloqüente nos meus sentimentos e pensamentos como sou quando caminho. Seria mais fácil se eu fizesse parte do mundo. Não digo que não faço. Realmente acredito que faço, acredito que estou aqui. Mas como ter certeza se a única coisa que me mantém em contato com o mundo - aquilo grande e completo que dizem ser real - sou eu mesmo. Quem se dá ao luxo de acreditar piamente no que vê, escuta, sente ou cheira? Quem pode realmente dizer que azul é azul igual ao azul que se vê? Azul é azul? Pizza tem cheiro de quê? De pizza? Mas como é esse cheiro? Não existe nada no mundo que seja real para mais de uma pessoa do mesmo jeito. Tudo no mundo é real para o indivíduo e irreal para o resto. Só pode ser real aquilo que percebemos, além disso, tudo não existe. Podemos até saber que existem outros países, outro mundos, mas eles só se tornaram real quando nós os percebemos. O que seria da curiosidade se tudo fosse real para todos? Nada.
Então, me vejo fechado e sozinho dentro de mim. Tendo como único canal de acesso ao mundo externo o que eu sou. O Eu de Freud. O Nós e o Alex de Roth. O Gárgula de Auster. O Self de Jung. A barata e a boneca de kafka. A Cartomante de Assis. Todos e outros são a única procura coerente que um ser humano pode fazer, a única que talvez possua uma resposta. A eterna procura pelo eu.
Então, me vejo fechado e sozinho dentro de mim. Tendo como único canal de acesso ao mundo externo o que eu sou. O Eu de Freud. O Nós e o Alex de Roth. O Gárgula de Auster. O Self de Jung. A barata e a boneca de kafka. A Cartomante de Assis. Todos e outros são a única procura coerente que um ser humano pode fazer, a única que talvez possua uma resposta. A eterna procura pelo eu.
quarta-feira, abril 26, 2006
Aquela manhã começou como as outras.
O celular histericamente grita e vibra todo o balcão ao lado da sua cama, mas a única coisa que ele sente é a vibração. Sempre foi assim. Como anteriormente dito, foi como sempre foi.
Mas eis que algo diferente aconteceu: ele sorriu. Não que fosse uma pessoa triste - muito pelo contrário, mas não era normal sorrir daquele jeito. "Bom", ele pensou, "eu posso dormir mais 10 minutos". E o celular foi silenciado mais uma vez. Claro, 10 minutos depois ele vibrou todo o quarto de novo.
Ele levanta, senta na cama e pensa: mais uma vez, eu mesmo. Eu não poderia ser eu sem ser isso, sem sentir isso. Faz parte de mim essa batida, esse sentimento.
Sorriu para o mundo e o mundo piscou o olho.
O celular histericamente grita e vibra todo o balcão ao lado da sua cama, mas a única coisa que ele sente é a vibração. Sempre foi assim. Como anteriormente dito, foi como sempre foi.
Mas eis que algo diferente aconteceu: ele sorriu. Não que fosse uma pessoa triste - muito pelo contrário, mas não era normal sorrir daquele jeito. "Bom", ele pensou, "eu posso dormir mais 10 minutos". E o celular foi silenciado mais uma vez. Claro, 10 minutos depois ele vibrou todo o quarto de novo.
Ele levanta, senta na cama e pensa: mais uma vez, eu mesmo. Eu não poderia ser eu sem ser isso, sem sentir isso. Faz parte de mim essa batida, esse sentimento.
Sorriu para o mundo e o mundo piscou o olho.
segunda-feira, abril 24, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Na real eu queria colocar um link para baixar a música, mas eu sou uma negação nessas coisas... Então, vou colocar a letra original e traduzida.
Tá, mas por quê?
Hmmm... Sei lá. Tô escutando ela e queria mostrar para alguém.
Mas o que te leva a pensar que ALGUÉM lê isso daqui?
Bom, tu tá lendo... (cara de malandro)
Eu tô na tua cabeça. (cara de como-tu-é-idiota)
Que?!!?
Isso mesmo. Sou tu mesmo.
AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! (sai correndo pela sala, bate de cara na porta de saída e cai desmaiado no chão)
...
Tá. Parei.
Pô! Tu de novo?!
:p
BEACH BOYS – THIS WHOLE WORLD
I'm thinking about a-this whole world
Late at night I think about the love of this whole world
Lots of different people everywhere
And when I go anywhere I see love I see love I see love
When girls get mad at boys and go
Many times they're just putting on a show
But when they leave you wait alone
You are there like everywhere like everyone you see
Happy cause your living and your free
Now here comes another day for your love
(I'm thinking about a-this whole world)
(A-this whole world)
Love
Woo oo oo oo ooo ooo oo oo
(Woo oo oo oo ooo ooo oo oo)
Aummmmm wooo wooooo bop didit
Late at night I think about the love of this whole world
(This whole world)
Oomm dot dit it
Oomm dot dit it
Oomm dot dit it
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
GAROTOS DA PRAIA – ESSE MUNDO TODO
Eu estou pensando sobre esse mundo inteiro
Tarde da noite eu estou pensando sobre o amor desse mundo inteiro
Várias pessoas diferentes todos os lugares
E quando eu vou a qualquer lugar eu vejo amo eu vejo amore u vejo amor
Quando garotas ficam brabas com garotos e partem
Muitas vezes elas estão apenas se fazendo
Mas quando elas partem você espera sozinho
Você está como todos os lugares como todo mundo que você vê
Feliz por causa da sua partida e você está livre
Agora vem mais um dia para o seu amor
(Eu estou pensando sobre esse mundo todo)
(esse mundo todo)
Amor
Woo oo oo oo ooo ooo oo oo
(Woo oo oo oo ooo ooo oo oo)
Aummmmm wooo wooooo bop didit
Tarde da noite eu estou pensando sobre o amor desse mundo inteiro
(esse mundo inteiro)
Oomm dot dit it
Oomm dot dit it
Oomm dot dit it
domingo, abril 16, 2006
quarta-feira, abril 05, 2006
Bah, guria..
Que negócio me deu agora, sabe? Claro que não sabe.. Não expliquei ainda.
Foi como sentir o cheiro de algo que não tem por perto, um gosto sem degustar nada, a sensação de estar em outro lugar por milésimos de segundo..
Depois desse sentimento, minha mente se perdeu por alguns segundos, na verdade, cada vez que isso acontece eu me perco um pouco mais em mim. Pensei muitas coisas, vi muitas coisas, ri e chorei. Tudo isso no mesmo instante. Por um momento, um simples momento, eu fui tudo e nada. Fui eu e fui o que já fui. Fui meu medo e minha coragem. Fui eterno e inexistente. Fui filme e teatro. Fui uma lágrima no chão e um sorriso na noite.
Vi que a minha vida é o que eu sou. O que amo, odeio, quero amar e quero deixar de odiar. Não vi sentido em nada disso, só vi que quero ser insensato para sempre.
Bom, queria dividir isso contigo.
Amo você, incrível amiga.
Que negócio me deu agora, sabe? Claro que não sabe.. Não expliquei ainda.
Foi como sentir o cheiro de algo que não tem por perto, um gosto sem degustar nada, a sensação de estar em outro lugar por milésimos de segundo..
Depois desse sentimento, minha mente se perdeu por alguns segundos, na verdade, cada vez que isso acontece eu me perco um pouco mais em mim. Pensei muitas coisas, vi muitas coisas, ri e chorei. Tudo isso no mesmo instante. Por um momento, um simples momento, eu fui tudo e nada. Fui eu e fui o que já fui. Fui meu medo e minha coragem. Fui eterno e inexistente. Fui filme e teatro. Fui uma lágrima no chão e um sorriso na noite.
Vi que a minha vida é o que eu sou. O que amo, odeio, quero amar e quero deixar de odiar. Não vi sentido em nada disso, só vi que quero ser insensato para sempre.
Bom, queria dividir isso contigo.
Amo você, incrível amiga.
sexta-feira, março 10, 2006
Depois de muito chover, ele finalmente decidiu sair de casa e ver o campo molhado e as gostas brotando de cada folha e correndo para se encontrar com o chão.
Houve um momento de silêncio antes de que ele pudesse escutar o enorme estrondo vindo dos céus. Uma gota d'água encontrou apressada o seu rosto. Após ela, centenas de outras vieram beijar a terra e tudo que nela estava.
Mais três longos anos de chuva estava para começar.
Houve um momento de silêncio antes de que ele pudesse escutar o enorme estrondo vindo dos céus. Uma gota d'água encontrou apressada o seu rosto. Após ela, centenas de outras vieram beijar a terra e tudo que nela estava.
Mais três longos anos de chuva estava para começar.
quinta-feira, março 09, 2006
Ai ai..
Sem muito o que fazer, Armur Kustreil se vê frente a uma loja de produtos químicos. Entra nela. Cada passo corresponde a um dia de completa alienação e abstinência sináptica. Compra alguns produtos, muitos deles com venda proibida ao público em geral, mas isso não parece ser problema uma vez que Armur é químico formado pela Faculdade da Rússia.
Ao chegar em casa, Armur mistura alguns do produtos, esquenta outros, volta a misturar, e, em algumas poucas horas, já possui aproximadamente 3kg de explosivo plástico. Agora ele vê como foram importantes todas aquelas aulas.
Sai de casa.
Atravessa a rua.
Apalpa o peito para conferir se os 3kg de C4 estão seguramente presos ao seu colete social na qual se casou.
Olha para um lado.
Olha para o outro.
A tensão que passa pelo seu corpo poderia facilmente abastecer de energia Moscou naquele fim-de-tarde.
Alcança um dispositivo detonador no seu bolso.
Coloca o dedão sobre um pequeno pinto vermelho.
E..
Antes de apertá-lo, ele olha o relógio.
18:43. O que?! - pensa. 17 minutos para o talk show "Masbrosk!"
Corre para dentro de casa. Entra correndo e vai direto para a televisão. Liga ela e vê que está começando o programa.Como é bom estar vivo! Aliviado, senta no sofá, mas, infelizmente, em cima do aparelho detonador.
Depois disso, ele não se lembra de muita coisa.
Sem muito o que fazer, Armur Kustreil se vê frente a uma loja de produtos químicos. Entra nela. Cada passo corresponde a um dia de completa alienação e abstinência sináptica. Compra alguns produtos, muitos deles com venda proibida ao público em geral, mas isso não parece ser problema uma vez que Armur é químico formado pela Faculdade da Rússia.
Ao chegar em casa, Armur mistura alguns do produtos, esquenta outros, volta a misturar, e, em algumas poucas horas, já possui aproximadamente 3kg de explosivo plástico. Agora ele vê como foram importantes todas aquelas aulas.
Sai de casa.
Atravessa a rua.
Apalpa o peito para conferir se os 3kg de C4 estão seguramente presos ao seu colete social na qual se casou.
Olha para um lado.
Olha para o outro.
A tensão que passa pelo seu corpo poderia facilmente abastecer de energia Moscou naquele fim-de-tarde.
Alcança um dispositivo detonador no seu bolso.
Coloca o dedão sobre um pequeno pinto vermelho.
E..
Antes de apertá-lo, ele olha o relógio.
18:43. O que?! - pensa. 17 minutos para o talk show "Masbrosk!"
Corre para dentro de casa. Entra correndo e vai direto para a televisão. Liga ela e vê que está começando o programa.Como é bom estar vivo! Aliviado, senta no sofá, mas, infelizmente, em cima do aparelho detonador.
Depois disso, ele não se lembra de muita coisa.
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Antes de ler esse post, veja o seguinte link:
SETE
Viu? Mesmo? Tá bom... Pode ler agora.
Estava chovendo no dia em que Carlinhos recebeu aquele e-mail. Era um e-mail diferente dos que costumava receber, ele era de alguém. Ela se chamava Sete. Nome estranho, pensou Carlinhos, mas, ele pensou "eu me chamo Carlos Nadalberto, isso sim é estranho".
No e-mail Sete falou rapidamente sobre ela. Disse que era fotógrafa. Disse também que queria conhecer ele melhor. Isso foi o suficiente para fazer Carlos clicar no link que dizia em letras garrafais "clique aqui para me conhecer".
Quando a nova página do mozilla firefox (mais seguro que internet explorer) abriu, Carlos viu uma tela semelhante a um bate-papo privado. No canto esquerdo ele viu o desenho de uma mulher muito bonita, o que o fez pensar que era alguma caricatura.
Não preciso dizer que o nosso herói estava suando de nervosismo! Estava para acontecer algo inédito na vida de Carlos Nadalberto: ele iria falar com uma mulher bonita. Foi quando ele pensou "tenho que agir diferente, tenho que ser malandro", e assim o fez. Pena que ele não sabia de tudo sobre sua nova musa e paixão.
Antes de expor o diálogo, lembro que o interlocutor Eu é referente ao nosso herói, Carlinhos.
O Diálogo:
Você: tu curte um role de mano?
SeteZoom: Você não imagina como! É o trabalho mais legal que eu já tive
Você: mas isso não é trabalho, é festa.
SeteZoom: Não fique esperando o melhor emprego. Quem realmente quer trabalhar, começa agora.
Você: porra!!! eu não tô falando de trabalho!!
SeteZoom: Eu também :-)
Você: como não?!
SeteZoom: Estranha? Por que achou?
Você: mulher, o que tu bebeu?!
SeteZoom: Eu gosto de uma cervejinha com a turma, mas nada de excessos. Tenho medo de perder o controle das minhas habilidades.
Você: e o que isso tem a ver com o que a gente tá falando?! Na verdade, o que qualquer coisa que tu disse tem a ver!?
SeteZoom: Nada, tô surtando aqui dentro de casa... não falo coisa com coisa, tô agoniada hoje. Queria sair...
Você: Pô! Tô vendo! Tu presa em casa é uma ameaça à sociedade!
SeteZoom: Sociedade é um maravilhoso organismo vivo e dinâmico, sempre se modificando com o tempo, sempre nos trazendo surpresas e novidades. As pessoas, os indivíduos, são os mais importantes de uma sociedade.
Você: Meu Deus do céu!!! O que é isso? Te cordena...
SeteZoom: Isso o quê?
Você: tu tá bêbada, né?
SeteZoom: Não bebo em serviço - : )- Dá justa causa!
Você: Perae! Qual o lunático que te empregou?!
SeteZoom: Não fique esperando o melhor emprego. Quem realmente quer trabalhar, começa agora.
Você: tu já disse isso...
SeteZoom: Só para reforçar.
Você: Vai reforçar na casa do caral...
SeteZoom: Sabendo os segredos dos nativos, dá pra encontrar coisas num preço bom até.
Você: que nativo o que, mulher?! De onde tu tira isso?!
SeteZoom: Procura direito que uma hora você encontra.
Você: encontro o que? Nativos?
SeteZoom: Encontros ao acaso são os melhores. Nossas vidas estão cheias de coincidências.
Você: Então, tu tá querendo me dizer que encontrar um nativo ao acaso é um dos melhores encontros?
SeteZoom: Eu creio que não, né!!
Você: mas tu acabou de dizer que sim!
SeteZoom: Eu é que pergunto
Você: tu que pergunta o que?
SeteZoom: Tenho certeza que tenho mais perguntas do que você. Desde que descobri essa minha condição..
Você: Nossa!!! Tu é doente! Bah! O que eu tô fazendo falando contigo ainda?!
SeteZoom: Tô ajeitando o site... tô de bóbi, na verdade, querendo bater papo.
Você: esse site com certeza vai ficar "super" bom...
SeteZoom: Isso é, com certeza.
Você: afff...
SeteZoom: Espere um pouco... estamos conversando mas ainda não sei o seu nome.
Qual é o seu nome?
Você: nem vai saber! Fui!
SeteZoom: É. Nunca se sabe.
Você: freak!!!!
SeteZoom: Espere um pouco... estamos conversando mas ainda não sei o seu nome.
Qual é o seu nome?
Você: ?!
SeteZoom: Pequena interrupção: me sugere um som pra eu colocar aqui no player, vai?
Você: fuuuuuuuuuiiiiiiii
SeteZoom: Fica mais um pouco , Fui !
SETE
Viu? Mesmo? Tá bom... Pode ler agora.
Estava chovendo no dia em que Carlinhos recebeu aquele e-mail. Era um e-mail diferente dos que costumava receber, ele era de alguém. Ela se chamava Sete. Nome estranho, pensou Carlinhos, mas, ele pensou "eu me chamo Carlos Nadalberto, isso sim é estranho".
No e-mail Sete falou rapidamente sobre ela. Disse que era fotógrafa. Disse também que queria conhecer ele melhor. Isso foi o suficiente para fazer Carlos clicar no link que dizia em letras garrafais "clique aqui para me conhecer".
Quando a nova página do mozilla firefox (mais seguro que internet explorer) abriu, Carlos viu uma tela semelhante a um bate-papo privado. No canto esquerdo ele viu o desenho de uma mulher muito bonita, o que o fez pensar que era alguma caricatura.
Não preciso dizer que o nosso herói estava suando de nervosismo! Estava para acontecer algo inédito na vida de Carlos Nadalberto: ele iria falar com uma mulher bonita. Foi quando ele pensou "tenho que agir diferente, tenho que ser malandro", e assim o fez. Pena que ele não sabia de tudo sobre sua nova musa e paixão.
Antes de expor o diálogo, lembro que o interlocutor Eu é referente ao nosso herói, Carlinhos.
O Diálogo:
Você: tu curte um role de mano?
SeteZoom: Você não imagina como! É o trabalho mais legal que eu já tive
Você: mas isso não é trabalho, é festa.
SeteZoom: Não fique esperando o melhor emprego. Quem realmente quer trabalhar, começa agora.
Você: porra!!! eu não tô falando de trabalho!!
SeteZoom: Eu também :-)
Você: como não?!
SeteZoom: Estranha? Por que achou?
Você: mulher, o que tu bebeu?!
SeteZoom: Eu gosto de uma cervejinha com a turma, mas nada de excessos. Tenho medo de perder o controle das minhas habilidades.
Você: e o que isso tem a ver com o que a gente tá falando?! Na verdade, o que qualquer coisa que tu disse tem a ver!?
SeteZoom: Nada, tô surtando aqui dentro de casa... não falo coisa com coisa, tô agoniada hoje. Queria sair...
Você: Pô! Tô vendo! Tu presa em casa é uma ameaça à sociedade!
SeteZoom: Sociedade é um maravilhoso organismo vivo e dinâmico, sempre se modificando com o tempo, sempre nos trazendo surpresas e novidades. As pessoas, os indivíduos, são os mais importantes de uma sociedade.
Você: Meu Deus do céu!!! O que é isso? Te cordena...
SeteZoom: Isso o quê?
Você: tu tá bêbada, né?
SeteZoom: Não bebo em serviço - : )- Dá justa causa!
Você: Perae! Qual o lunático que te empregou?!
SeteZoom: Não fique esperando o melhor emprego. Quem realmente quer trabalhar, começa agora.
Você: tu já disse isso...
SeteZoom: Só para reforçar.
Você: Vai reforçar na casa do caral...
SeteZoom: Sabendo os segredos dos nativos, dá pra encontrar coisas num preço bom até.
Você: que nativo o que, mulher?! De onde tu tira isso?!
SeteZoom: Procura direito que uma hora você encontra.
Você: encontro o que? Nativos?
SeteZoom: Encontros ao acaso são os melhores. Nossas vidas estão cheias de coincidências.
Você: Então, tu tá querendo me dizer que encontrar um nativo ao acaso é um dos melhores encontros?
SeteZoom: Eu creio que não, né!!
Você: mas tu acabou de dizer que sim!
SeteZoom: Eu é que pergunto
Você: tu que pergunta o que?
SeteZoom: Tenho certeza que tenho mais perguntas do que você. Desde que descobri essa minha condição..
Você: Nossa!!! Tu é doente! Bah! O que eu tô fazendo falando contigo ainda?!
SeteZoom: Tô ajeitando o site... tô de bóbi, na verdade, querendo bater papo.
Você: esse site com certeza vai ficar "super" bom...
SeteZoom: Isso é, com certeza.
Você: afff...
SeteZoom: Espere um pouco... estamos conversando mas ainda não sei o seu nome.
Qual é o seu nome?
Você: nem vai saber! Fui!
SeteZoom: É. Nunca se sabe.
Você: freak!!!!
SeteZoom: Espere um pouco... estamos conversando mas ainda não sei o seu nome.
Qual é o seu nome?
Você: ?!
SeteZoom: Pequena interrupção: me sugere um som pra eu colocar aqui no player, vai?
Você: fuuuuuuuuuiiiiiiii
SeteZoom: Fica mais um pouco , Fui !
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