quarta-feira, abril 26, 2006

Aquela manhã começou como as outras.

O celular histericamente grita e vibra todo o balcão ao lado da sua cama, mas a única coisa que ele sente é a vibração. Sempre foi assim. Como anteriormente dito, foi como sempre foi.

Mas eis que algo diferente aconteceu: ele sorriu. Não que fosse uma pessoa triste - muito pelo contrário, mas não era normal sorrir daquele jeito. "Bom", ele pensou, "eu posso dormir mais 10 minutos". E o celular foi silenciado mais uma vez. Claro, 10 minutos depois ele vibrou todo o quarto de novo.

Ele levanta, senta na cama e pensa: mais uma vez, eu mesmo. Eu não poderia ser eu sem ser isso, sem sentir isso. Faz parte de mim essa batida, esse sentimento.

Sorriu para o mundo e o mundo piscou o olho.

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