quinta-feira, junho 22, 2006

CIDADÃO DO MUNDO! NUNCA SE ESQUEÇAM DOS SAPATOS QUE JÁ CALÇASTES!

quarta-feira, junho 21, 2006

Isso eu escrevi por volta de 2002 e 2003. Desde lá, um homem atento ao mundo e com uma visão ampla das relações humanas.

A primeira frase já expressa isso.

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Aqueles caras do greenpeace são uns manés mesmo!!! Tipo, eles reclamam de tudo que agride a natureza... Se matam uma baleia, eles tão lá! Acho isso super legal... Eu até faria parte, mas prefiro cuidar para que eu não fique extinto... Mas tá, o negócio é o seguinte: eles não dão bola para as renas!!!! Ninguém se importa com as renas!!!! O sádico do Sr. Noel vem usando esses animais há anos num trabalho escravo pq sabe que ninguém se importa com as renas!!! Deve ser por causa dos chifres... Afinal, ninguém se importa com animais que tem chifres... Rinocerontes, touros, antílopes, gazelas, cervos e corças, por exemplo, não fedem nem cheiram... O único desenho que foi feito com um animal que possui chifre como personagem principal (Bambi, da Disney) é considerado o desenho mais gay do mundo... Ou eles são alvo da fúria humana (touradas) ou de piadas, no caso dos veados... E o engraçado é que o único animal chifrudo e que é vangloriado não existe!!! O unicórnio...Mas mesmo quando esse soberbo animal aparece em desenhos ele em algum lugar ganho o papel dado aos seus irmãos de corno: Uni do desenho "caverna do dragão"... E até mesmo entre os homens ser chifrudo significa ser taipa, mané, broxa... o cara leva o "chifre" e, além de perder a mulher, ganha todos estes títulos... Então, se queres matar um animal ou uma grande quantidade de animais, mate animais com chifres, de preferência veados, cervos, renas e gazelas, tipo, os mais saltitantes!!!! Nem o greenpeace se importa!!!! Nem o bom velhinho!!!!!! Ninguém!!!!!!

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segunda-feira, junho 12, 2006


Oh well I woke up tonight and said I
I'm gonna make somebody love me
I'm gonna make somebody love me
And now I know, now I know, now I know
I know that it's you
You're lucky, lucky
You're so lucky!

quinta-feira, junho 08, 2006




Qual é a origem de um pensamento, de uma idéia? Onde ele aparece? Como aparece? E por quê?

Dentro de cada um corre um rio cheio de pequenos peixes – coloridos ou não, grandes ou pequenos. É em cada um em que a idéia para sermos geniais é “pescada”. Algumas vezes outras pessoas concordam com essa genialidade. Situação rara e muitas vezes invisível aos nossos olhos. Esse pensamento gerado, criado e solto para o mundo é um grito daquilo que bate nas paredes da nossa mente. Aquilo que esmurra nossos olhos quando temos uma interpretação sobre qualquer coisa. Aquilo que agarra a nossa língua e força ela a cuspir palavras bizarras que dificilmente expressam o que pensamos segundos antes de dormir. Aquilo que consegue ser mais aquilo do que nós quando se manifesta. Aquilo que faz. Aquilo que somos.

Uma vez um carinha disse que a água é a origem de todas as coisas – a “substância primordial”. Ele se chamava Tales de Mileto, e é considerado como o primeiro filósofo. Acho que o que pensamos faz tudo o que sabemos. Nada pode ser alguma coisa para a gente sem que antes tenhamos uma idéia sobre essa coisa. Ou seja, de acordo com Peirce, a coisa que não é a coisa.

Transbordar e deixar que aquilo que somos inunde o que não vemos. Ou não. Estou apenas transbordando.

quinta-feira, junho 01, 2006


- Eu te disse que era a minha vez de assoprar sabão, seu feioso!!!!!
- Argggggg!!!! Pá***ra!!!! Mas o sab... ÃO é meu!!!!
Ensaio sobre um passeio na rua


Foi um dia como esse que eu vi pela primeira vez o que sempre vejo. Estranho? Sim, mas dificilmente vemos aquilo que vemos. Bom, vou tentar me explicar:

Ver não é ver quando se olha como se aquilo fosse lógico. Eu sei que sempre tem alguém que inventa uma nomenclatura diferente, mas eu quero pensar assim.

Falando nisso, como é difícil pensar livremente. Por exemplo, ir pensando nas coisas que se quer sem dar importância para valores ou normas sociais incrustadas no que somos.

O que somos... Afinal, o que somos? Somos aquilo que não tem como explicar ou definir. Nós somos nós mesmos. E é impossível saber o que se é uma vez que usamos o que somos para fazer essa análise. Eu não posso dizer que sou alto sem saber o que seria ser baixo. Bom, alto eu sei que não sou. Enfim, somos aquilo que somos em todos os jeitos. Somos branco e preto. Sempre. Acho que o que nos faz únicos não é a certeza do que somos, mas a eterna dúvida.

Podemos definir - e o fazemos habilmente - tudo a nossa volta. Mas somente a nossa volta. Enquanto o mundo gira, cada mundo dentro de cada um gira também. Sinceramente, eu não me importo com a rotação do mundo. Não me importo com muitas coisas. Acho que não teria capacidade psíquica para me importar com tudo que é dito que eu deva me importar.

Acho que se eu me importasse essas coisas teriam significado para mim. Só que eu ainda não entendo. Prefiro me importar com o meu próprio mundo. Prefiro achar mais interessante o fato de cada um tem o seu mundo e ele é intransponível a qualquer outra pessoa. Prefiro pensar que não conheço ninguém.

Acho que me perdi nos meus pensamentos...

Quem se importa?

Opa. Cheguei.
Imagine-se em uma sala escura.

Apenas silêncio à sua volta.

Imagine-se vivendo em um dia escuro. Um dia sem Sol. Um dia sem núvens. Um dia tristemente silencioso.

Agora, imagine que alguém acende uma vela e tudo que você vê ao seu redor lhe faz lembrar de como era bom não ver nada.

E imagine que essa pessoa lhe diz com sua voz aguda e desafinada as maiores asneiras superficiais que se possa dizer e você lembra de como era bom não escutar.

Imagine que o mais profundo conhecimento que se possa ter não passa de uma futilidade semelhante à programação de domingo na televisão.

Imaginou?

Nem eu.