Depois de deitar a sua cabeça no travesseiro ele pensa no dia que passou, em todo os serás, em todos os quem sabe que o seu dia lhe apresentou e em todas as vidas que ele podia ter escolhido. Seria melhor ter dito sim para ela? Será que teria dado certo? Mais uma vez ele sente que a vida tem mais talvez do que sim, que seus medos tem mais bocas do que ouvidos.
Um passo no corredor lhe faz lembrar do que ele será quando decidir por todos os poréns. Será ele alguém que possa dizer sim? Será apenas o talvez que sempre foi? Que sempre temeu. Seus pensamentos se perdem em possibilidades de uma vida diferente, de um beijo, de um tapa. Toda a vida ele sentiu que vesia uma luva que não lhe servia, mas uma que ele amava e temia. Temor. Temor. Temor? De que?
Não seria melhor tentar fazer alguma coisa? Será que daria certo? E se não der? Mas eu quero... Quero...
Seus olhos fechados e seu corpo relaxado dormem enquanto a sua mente se perde em algum pensamento naufragado pelo mar de dúvidas, amores, piadas, cantos, casos e descasos que habitam sua vida e pulsam seu coração.
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