segunda-feira, outubro 20, 2008
- Grande Marquinhos... Como tá, meu veio?
- Oooopa! Tudo tranqüilo, cara! Correndo, né? Mas sempre com tempinho... hehehe
- Normal...
- Pow, cara, to te ligando para saber qual é a de hoje!
- Mas mas! Nada de mais... Tomamo aquela ceva?
- Demoro! Vamos beber a amizade!
- Errr... (tuu. Tuu. tuu.)
- Alô? Alô??? Jairo? Porra...
É, Marquinhos... Ficou chato, cara. O Jairo não entendeu. Tem que cuidar essas coisas ai. Não pode deixar margem pra esse tipo de sacanagem. Na próxima vez, coloca uma crase nesse "beber a amizade"... O Jairo, malicioso que é, entendeu diferente.
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sexta-feira, outubro 17, 2008
Ih! Alguém comentou! Meu consultório desapareceu, a guria ressuscitou, a professora me olhou.
Acho que meu silêncio chamou atenção.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Penso no que tenho e sei que tenho o que tenho que quero. Sei que tenho o que penso em ter. Penso no que queria e vejo que tudo mudou depois que eu cheguei aonde cheguei. Penso no que poderia ter tido. Penso em todas as estradas que poderia ter percorrido. Todas as chuvas e todos os dias bonitos. Penso em todas as pequenas ruelas e todas as grandes avenidas. Penso nas alamedas dentro de mim.
Penso naqueles passos que não dei. Penso naquelas coisas que quis e não tive. Penso naquilo que fui e, quando era, pensava em ser. Penso no portão que ficava na frente daquele reduto que muito procurei. Penso naquelas árvores que conversei. Penso naquela curva na qual apenas esperei. Penso nas vezes que apenas andei procurando algo que sempre esteve comigo. Penso no ponto em que eu quase recuei. Penso no dia que eu vi diferente. E vendo diferente vi como era. Penso no dia que conheci. Que senti que era alguém diferente.
Estou pensando em tudo que poderia ter sido, não foi, mas me levou a onde estou.
E é pensando nisso tudo que eu estou agora escrevendo sorrindo.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Apesar das mesmas casas, mesmo mar, mesma praia, mesma brisa leste, mesmos chinelos e mesmas bolas de futebol, foi um verão como nenhum outro.
Lembro dos sons, lembro dos cheiros, mas acima de tudo, lembro das expectativas. De olhar da varanda para o mar e pensar só no agora, no hoje. O que fazer agora? Nada de mais. Apenas um garoto pensando que suas pequenas coisas eram as mais importantes do mundo. Mas hoje vejo que eram sim. As mais importantes. Aquela festa. Aqueles amigos. Aquela vida. Aquela importância. Aquela infância.
Foi um verão igual, mas como nenhum outro. Foi o verão das realizações e das despedidas. Foi o verão de 1998. Do Sol irradiante. Das superstições. Das rápidas conversas que mudam a nossa vida. Foi um verão para se lembrar. Para se guardar com carinho. Nos tempos em que tudo era feito a pé. Onde tudo era na rua. Onde tudo era cara-a-cara. Foi o último verão da minha infância. Foi oi melhor verão da minha infância.
Foi um verão como nenhum outro. Foi o meu verão.
segunda-feira, outubro 13, 2008
- Não tinha sido bem assim. Foi o que eu disse antes, mas não foi exatamente isso.
- Como?
- Não, não... Falei na hora o que achei que devia falar. Tinha muita gente em volta, né? Ficava estranho dizer tudo...
- Calma, vou te contar...
- Passa a mostarda?
(risos)
- Então, sabe aquele primeiro carro que passou?
- Não, o vermelho. Foi esse que tava ele.
- Eu sei, eu sei... Tinha sido isso que eu tinha dito. Mas o que eu não falei é que no carro tava a Clara...
- Aham... Bem sério. Quase ninguém viu porque ela tava com a cabeça meio abaixada. Mas eu conheço a guria, e era certamente ela. 100%.
- Também acho... Mas imagina o que o Carlos ia falar disso. Sério, que guria sem noção... E eu era amiga dela. Botava a mão no fogo por ela.
- Ah, mas comigo ela nunca fez isso, sabe? Sempre foi legal e tal.
- Eu não vou dizer nada! Tá louco, Daniel. Vou é ficar bem na minha. Ela sabe o que faz... E outra, com o que rolou depois cedo ou tarde alguém vai saber...
- É... Pior.
- Pode ser... Pode ser...
...
É, amigo... Tudo na vida têm dois lados. Será que a gente não vive as vezes num lado só? É fácil jogar a pedra.
terça-feira, outubro 07, 2008
Coisa mais estranha monólogos esquizofrênicos onde, no meio do discurso, o narrador se questiona para dar continuidade. Qual é o objetivo em de repente falar "por que eu digo isso" e continuar com "digo porque"? Além de ficar estranho, coloca uma questão onde não existia antes e coloca em dúvida por explicar essa questão criada.
Bom, tudo isso pq eu escutei a Manuela no Lasier Martins... O que me lembra uma questão que surgiu para mim:
Que raios de eleição é essa??? Bizaarraaaa...
segunda-feira, agosto 25, 2008
Logo chega terça. Depois quarta.
Ah! A quinta-feira... Quase sexta.
Opa! Sexta chegou!!! Que maravilha!!! O final de semana.
Sábado - que gostinho de tempo parado.
Domingo. O sonho acabou.
Chegou mais uma segunda-feira.
Logo chega terça. Depois quarta.
Ah! A quinta-feira... Quase sexta.
Opa! Sexta chegou!!! Que maravilha!!! O final de semana.
Sábado - que gostinho de tempo parado.
Domingo. O sonho acabou.
Chegou mais uma segunda-feira...
Que coisa... A gente espera e espera por um dia da semana que não existe.
quarta-feira, agosto 13, 2008
Inside the music (uii) - Absyntho
Vamos ver o único hit desta banda que durou 5 anos...
Absyntho - Ursinho Blau Blau
Ai ai ai, ui blau blau (começou bem... Duvidoso.)
Blau blau, blau blau
Ela não me quer
Ai blau blau, blau blau
(bom, primeiro com todo esse ui ui e ai ai, já podemos entender porque a moça em questão não demonstra interesse pelo narrador desta história.)
Ai, meu ursinho blau blau de brinquedo (barba na cara e f
Vou contar pra você um segredo (quem sabe tu não conta pra ela?)
Só você mesmo pra me aturar (respondido porque ela não te quer)
Ai, esse meu coração tão vadio
Se amarrou nesse corpo macio (macio??)
Ela quer é me fazer pirar
Ai de mim, ai
Ai blau blau
Blau blau, blau blau
Ela não me quer (acho que nem o blau blau quer)
Ai blau blau
Blau blau
Ai que bom seria se ela se ligasse em mim (tua mãe deve pensar o mesmo)
Esquecer o medo e confessar que está afim (por que será esse medo?)
Ai, ela quase me leva à loucura
Ela tem um sabor de aventura (menina nescau serial)
Todos dizem que ela é demais (digamos que o passado da moça é comprometedor)
Ai de mim, ai (e de mim)
Ai blau blau
Blau blau, blau blau ("blaulio"?)
Ela não me quer (sério?)
Ai blau blau
Blau blau
Ela não me quer
Ai que bom seria se ela se ligasse em mim (yeah!)
Esquecer o medo e confessar que está afim
Ai, meu amigo blau blau de brinquedo (e único, pelo jeito)
Diz pra ela esse nosso segredo (meu deus... (Autoconfiança zero)
Vá dizer, nós precisamos de alguém (nós? Suruba com um ursinho?)
Ai de mim, ai
Ai blau blau
Blau blau, blau blau
Ela não me quer
Ai blau blau
Blau blau
Ela não me quer
Genial! Tem bandas que passam 30 anos juntas e não fazem metade disso. Alguém disse Capital Inicial? Heim? Heim?
Essa música, pra mim, é uma das melhores representantes do que foi o cenário musical brasileiro nos anos 80. A influência norte-americana com os gritinho levemente desafinados ala the cure, as batidas estilo depeche mode, aliados com as letras ingênuas sobre sexualidade fizeram dos anos 80 uma época de liberação sexual silenciosa.
Foi como um filho de 18 anos que sempre viveu sobre a criação repressora dos pais e vai passar um tempo em Londres, Amsterdan ou algum lugar de nome estranho na Nova Zelândia - acaba vendo um mundo absurdamente maior do que ele pensava, e acaba sendo engolido por esse mundo.
Os "creus" de hoje em dia não são coisas que começaram agora, mas nessa mesma época. O que antes era ingênuo e silencioso, foi para o mundo, voltou rebelde e querendo mostrar para os pais que não tem mais aqueles pudores e bloqueios. Dizia "ela quer é me fazer pirar", e voltou dizendo "paula dentro, paula fora".
segunda-feira, agosto 11, 2008
- Não sei, cara... Foi depois disso.
- Mas tu não viu?
- Nada... Tipo, até tinha alguma coisa, mas depois desmanchou, sabe?
- Hmmm. Sei. Acho que agora só semana que vem, né?
- O carinha lá disse que só mês que vêm... Semana que vem vai ser depois da ponte... Tu viu o que eles tão fazendo lá?
- Onde?
- Depois da ponte.
- Passei na frente, mas não entendi nada. O que era aquilo?
- Também não entendi direito, mas deu pra ver que vai ficar beeeem diferente. E bem maior!
- Ai sim vai ficar legal! Mas será que vai ser deles mesmo?
- Olha, o... (chiado) ... quanto dos outros.
- Aham... Mais just... (chiado).
(...)
- Carlos? Tá ai?
- Sim sim! Agora tô te escutando... Quem eram esses??
- Sei lá. Deve ter sido linha cruzada...
- Estranho...
- Mas enfim, tava te f
- Ah é! Tu fez aquil... (chiado)
E assim acabou uma linha cruzada.